Nesta obra, a poeta não economiza tinta e perspicácia para ferir mortalmente aquele que pratica a discriminação, o preconceito, o machismo, o racismo e a homofobia. Com doçura, ela tece os seus versos também para falar da maternidade. Com a mesma matéria lírica, por vezes ela ferozmente condena quem se atreve a desdenhar do cabelo do negro e da negra. Ela escreve sobre a política de discriminação que engendra a sociedade brasileira e que mantém uma situação estrutural e estruturante de colonialismo, com disfarce, para tentar ludibriar muitas pessoas.
Poemas, poesias