"O livro é uma viagem, na qual o leitor descobre que a perversidade do erotismo está em ele ser o escândalo exacerbado da inocência primitiva do homem. Às vezes funciona como uma explosão de ternura e outras como o latido de um cão hidrófobo na orelha da mulher amada. Sempre é o escândalo da inocência, o êxtase do torturado e da tortura, a grande morte que se atinge pelo orgasmo da sensibilidade. Como diz Georges Bataille, em As Lágrimas de Eros: perdendo seu caráter sagrado, o erotismo se converte em algo imundo."