1941. A tripulação do submarino alemão U-096 vive dias de terror para sobreviver aos ataques da Batalha do Atlântico. Neste relato emocionante, o autor Lothar-Günther Buchheim retrata de modo realista os bombardeios dos gigantescos navios ingleses. A grandiosidade deste livro está na tragédia humana de seus personagens, homens que vão para a guerra e conhecem o pânico nas batalhas. O livro inspirou o filme de Wolfgang Petersen intitulado O barco – Inferno no mar, produção alemã que recebeu seis indicações ao Oscar. Embora seja um romance, esta não é uma obra de ficção. O autor foi correspondente de guerra e testemunhou os eventos aqui relatados; eles são a soma de suas vivências a bordo de um submarino. Tanto o livro quanto o filme são, na verdade, um grande manifesto antibélico. Dos quarenta mil alemães que serviram em submarinos, trinta mil jamais regressaram da Segunda Guerra Mundial.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o pintor, escritor e colecionador alemão Lothar-Günther Buchheim (1918-2007) trabalhou como correspondente de guerra para seu país e juntou-se à tripulação do Unterseeboot 096 durante a Batalha do Atlântico para fotografar e acompanhar o submarino alemão em ação. Anos depois, Buchheim usou essa experiência para escrever o livro que o tornou conhecido mundialmente: Submarino, publicado originalmente em 1973. Em 2001, inaugurou o Buchheim Museum, também conhecido como Museu da Fantasia, na Alemanha. O local abriga os quadros de Buchheim e um vasto acervo de obras do expressionismo alemão e da arte francesa do século XX, colecionados ao longo da vida do autor.