Kenneth Hagin. Valnice Milhomens. Jorge Tadeu. "Tio Cássio." R.
R. Soares. Miguel Ângelo. Benny Hinn. Bob Tilton. O que interliga todos
esses nomes é a perigosa doutrina da prosperidade. Este movimento,
conhecido também como "confissão positiva" e "palavra da fé", ensina
que qualquer sofrimento do cristão indica impureza na sua vida ou
falta de fé. Assim, a marca do cristão maduro é a plena saúde física e
emocional, além da prosperidade material. O cristão da confissão positiva
é um "supercrente", pois acredita que nada o atinge.
Como era de se esperar, a "confissão positiva" tem prejudicado
milhares de vidas. Os adeptos pobres e doentes vivem um drama de
constante derrotismo, culpando a si mesmos pela condição. Há até
casos de morte por falta de cuidados médicos. Há conceitos distorcidos
de Deus e Jesus. Num texto fartamente documentado e repleto de
citações surpreendentes dos livros e vídeos deste movimento, o
autor Paulo Romeiro expõe os exageros e os deslizes teológicos da
confissão positiva. Com coragem, equilíbrio e humildade, desafia os
líderes da teologia da prosperidade a abandonarem as suas doutrinas
pseudobíblicas para voltarem à Verdade.
Paulo Romeiro é diretor do Instituto Cristão de Pesquisas (São
Paulo), entidade que defende a fé cristã e estuda as seitas não-cristãs.
É bacharel em jornalismo pela Universidade Braz Cubas (Mogi
das Cruzes, SP), e mestre em teologia (M.Div.) pelo Gordon-Conwell
Theological Seminary (Boston, EUA). E casado com Simone e tem uma
filha, Alyne.