Taynôh é um convite.
Pachamama, a mãe de todos os indígenas deste continente, narra a história de Taynôh. Ao se expressar em dois idiomas indígenas, sugere que nosso olhar e sensibilidade se voltem às diversas etnias que vivem no Brasil e na América Latina. Povos repletos de cores, riquezas culturais, idiomas próprios e uma relação com a vida, que deveria ser a de todos. Trazemos, por meio desses idiomas, a percepção de oralidade e escrita de dois troncos linguísticos indígenas: o Tupi, por meio do Guarani Mbya, e o Macro- Jê, com base na língua Puri. Algumas palavras da Língua Portuguesa não foram traduzidas porque elas não existem nos idiomas dos Povos Originários, mas você perceberá quando as encontrar. Tais palavras não fazem parte do mundo dos indígenas. Também não há uma tradução sistemática “palavra por palavra”. Há a compreensão do sentido de cada frase, do sentimento impregnado nelas.
Pachamama, Aline Rochedo.
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