Teatro e tribunal: vida e labirinto

Teatro e tribunal: vida e labirinto Thiago Sogayar Bechara


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Teatro e tribunal: vida e labirinto





Sentámo-nos em tribunal muitos de nós pela primeira vez. Antes de o fazermos interrogámo-nos todos, uns mais do que os outros, se seríamos capazes de levar por diante o projecto de investigação que tinha por base observar. Fazêmo-lo todos os dias no decurso das nossas vidas, sabendo que é o primeiro passo de qualquer processo ou actividade mental relacionada com a visão mas também com a colaboração de todo um corpo em presença. Considerámos que, neste caso, a investigação se destinaria a integrar sucessivos modos de presenciar acções e comportamentos de outros num mesmo espaço e em diferentes momentos temporais, a que atribuiríamos legitimidade científica. ******************************************************** Longe de ser um hábito, a observação sempre convoca uma multitude de referências em possíveis articulações de que tiramos medida certa ou incerta face ao observado. E é na fixação de uma provisória imagem do que observamos que se inscreve o que se transmuda e nos implica.

Índice:
1. Pórtico 7
1.1. O livro 9 1.2. O projecto 11
1.2.1. Espetáculo, Espetador, tribunal 14
1.3 Pequenos ciclos 17 2. Arcadas 24

2.1. Relatar a partir de sessões de julgamento 24
2.1.1. Roubar duas vezes. Roubar sempre. 27
2.1.2. Aos pornógrafos! Aos pornógrafos! 43
2.1.3. Burlar – uma arte genuinamente dramática 56
2.1.4. Espectação de vidas a granel 130
2.1.5. O improviso e o segredo de Estado 149
2.1.6. Exausto observador 155
2.1.7. Assistência a julgamento sem relatório 164
2.1.8. Sessão de julgamento de C. sem a presença de G. 167
2.1.9. Até onde a comiseração sobre miséria humana 171

3. Ágora 183
3.1. Colaborar indo mais além 183
3.1.1. A Justiça (a portuguesa, em particular) – Nuno Felix da Costa 183
3.1.2. Perguntamos para aprendermos a responder 184
3.1.3. Emília Costa a Anabela Mendes 184
3.1.4. Rosa Brandão a Anabela Mendes e Pedro Florêncio 189
3.2. Colaborar nos intervalos entre pensamento e coisa 193
3.2.1. Sobre a emoção como ferramenta crítica para um novo modelo de abordagem académica ao real e outras considerações sobre a metodologia aplicada no projecto “Teatro e Tribunal” – Pedro Florêncio 193
3.2.2. O imprevisível no jogo ficcional entre os palcos e os tribunais – Thiago Sogayar Bechara 196
3.2.3. Pela Arte e não pelo julgamento seguido de Como ela nos morre – permitam-me que discorde – Sara Carinhas 204
Sara, agradeço imenso o seu texto – Sérgio Mascarenhas 208 Gostaria de deixar aqui umas palavras – Anabela Mendes 213
3.3. Ao arrepio das artes performativas 215
3.3.1. A vertente judiciária e sua vertente espectacular (parâmetros e semelhanças) – Maria José Lisboa 215
3.3.2. Fado: sentir o sentir – Sérgio das Neves 216

4. Labirinto e planura 226
4.1. Residência artística em Arraiolos – Remanescências 226

5. Bibliografia e Sitiografia conjunta 228

6. Agradecimentos 238

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