"Eu sou o vento constante que flui no ar. Aquele que pulsa em direções tortas. Pulsa e repulsa até que repele quem meu caminho deixar. Tenho manias de sopro, e sofro. Não quero mais te convidar a dançar. A noite é minha, o tempo me pertence e as sombras do passado eu não pude esquecer. Vou varrendo as terras de leste a oeste e, com isso, descubro meus novos horizontes. São pedaços criados de mim, não dizem respeito a você. Sou só eu em mim mesmo a existir. Me afasto de ti e me reencontro. Você sufoca a minha chuva! Evaporo o mar e me escondo para quando chover fazer ventar. Sou o vento que venta independente do tempo. Montanhas não me impendem; não tente ser meu abismo. Me liberte das justificativas; aéreo só desejo ser eu."
Poemas, poesias