Teologia em poesia

Em tempos de informações tão facilmente acessíveis, temos “respostas” para praticamente qualquer pergunta. Nesta era em que dominam os subjetivismos e relativismos, as questões se apresentam com soluções variadas, sob o pretexto de serem igualmente válidas. Diante disso, e da grande pretensão do homem em considerar-se a fonte de todo conhecimento, a Verdade tem sido colocada em uma estante de opções, como se fosse apenas mais uma entre tantas.

A prática da vida cristã demanda o reconhecimento de Deus como o único e verdadeiro, e de Sua Palavra como sendo “inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Timóteo 3:16-17 ARA). Mas não apenas isso, também precisamos conhecê-lo através das Escrituras, como o próprio Cristo orienta: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (João 5:39 ARA).

Os catecismos, declarações de fé e confissões reformadas, apesar de apresentarem algumas diferenças devido à compreensão dos homens acerca da Palavra de Deus, preocupam-se em sistematizar aquilo que o Senhor nos ensina sobre si Mesmo, suas obras, as Escrituras e sobre nós. Nos catecismos, as perguntas e respostas esclarecem questões fundamentais àquele que se diz cristão e facilitam o aprendizado das bases da fé evangélica.

Neste meu primeiro projeto com os versos, tomei como fonte primeira as Sagradas Escrituras e, não que essa precise de quaisquer complementos, também consultei Os Cânones de Dort, A Declaração de Cambridge (1996) e o Catecismo Puritano de Charles Spurgeon como fundamento às minhas palavras, certa de terem sido escritos à luz da Palavra de Deus.

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