Abrangente e minucioso: duas características, em geral mutuamente excludentes, que podem ser atribuídas ao livro de Rodrigo Duarte, que fala sobre a abordagem dos filósofos da Escola de Frankfurt em relação ao fenômeno da indústria cultural. O percurso do autor é extenso: desde elementos históricos da fundação da Teoria Crítica, até os desdobramentos econômico-políticos atuais do fenômeno da globalização no âmbito da cultura de massa, passando pelas formulações iniciais de Marcuse, Benjamin e Adorno, e concentrando-se nos escritos deste último sobre o tema, seja na Dialética do esclarecimento, ou nos textos sociológicos e propriamente estéticos.