Tolstói já é uma referência batida quando se fala da literatura de Jonathan Franzen. Sem o pendor estilístico de uma Jennifer Egan ou de um David Foster Wallace (dois representantes de uma certa vertente literária dostoievskiana, para ficarmos no paralelo Rússia – EUA), Franzen prefere capturar o zeitgeist com uma prosa mais tradicional, uma narrativa que muito lembra a do cinema de fluxo, em que “nada parece acontecer”. É este o incômodo e o engodo inicial de “As Correções” (2001), se...
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