A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado (1884), foi uma crítica provocante e profunda da influência da família vitoriana nuclear. Engels argumenta que a família monogâmica tradicional era na verdade uma construção recente, intimamente relacionada com as sociedades capitalistas. Sob esse sistema patriarcal, as mulheres eram criadas e, efetivamente, prostitutas. Só o comunismo anunciaria a aurora de uma nova convivência em comunidade, uma nova liberdade sexual e, por sua vez, o papel do Estado se tornaria supérfluo.