Os alquimistas tentaram mais do que transmutar metais comuns em ouro: eles estudaram as influências planetárias nos metais e nas pessoas, refinaram plantas e minerais na busca por medicinas e advogaram a regeneração da matéria e do espírito. Este livro ilustra como este novo ramo do pensamento tornou-se cada vez mais popular desde que o conhecimento prático e teórico dos alquimistas espalhou-se pela Inglaterra. Adotado na corte e nos círculos de nobreza por suas próprias necessidades físicas e espirituais, a alquimia foi adaptada para a diagnose e tratamento terapêutico de doenças do corpo político e sua cabeça, o rei. Este é o primeiro trabalho a sintetizar a alquimia em todos os seus aspectos e mostrar sua contribuição à vida intelectual, social e política no século XIV. Hughes explora um rico corpus de manuscritos para revelar rotinas diárias do alquimista e sua paisagem imaginativa, e considera a contribuição da alquimia à cultura vernácula e ao debate político, levando a reconsiderações da vida intelectual na Idade Média.
História / Não-ficção