Kaka Werá, guerreiro Txukarramãe, narra sua busca pelas raízes ancestrais, percorrendo aldeias e passando por iniciações espirituais entre os povos Tapuia e Guarani. Como um jovem índio ele vê sua aldeia sendo envolvida pelo crescimento desenfreado da cidade de São Paulo, que interfere nos costumes e na qualidade de vida das comunidades onde habitam os últimos sábios e pagés. Em São Paulo participa do Anhangabaú-Opá, um grande evento multi-religioso de perdão. "Este trabalho foi o início da própria voz indígena se fazer escrita, em meio à sociedade envolvente. Mostrando suas iniciações interiores, suas percepções deste mundo que se desmorona e busca se reconstruir a cada dia. A busca das raízes mais profundas do ser. Por isso ele foi escrito no ritmo das inquietações do ser. No ritmo das memórias fragmentadas que lutam para formar uma coesão."