Tratado de versificação

Tratado de versificação Glauco Mattoso


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Tratado de versificação





Este Tratado de Versificação de Glauco Mattoso, não procura chifre em cabeça de cavalo, ou de égua. A versificação lusófona, quer na terminologia, quer na praxe, comporta dois pontos de vista que equivalem a um olhar masculino e outro feminino na direção do fazer poético. De um lado, as musas que inspiram o bardo, o vate, o menestrel ou o cantador, e as divas que lhe declamam os poemas nos saraus e recitais; do outro lado, as poetisas que abrem mão do gênero frágil e querem ser “poetas”, ainda que não se encontrem “bardas”, “vatas”, “menestrelas” ou “cantadoras” para representar a faceta fêmea do ofício lírico. No meio do tiroteio, em lugar do cego violeiro ou rabequista, este cego soneteiro e glosador, disposto a rastrear os passos do compasso métrico e a desmistificar o machismo e o feminismo subjacentes nos parâmetros da composição do poema. Não se pretende uma androginia normativa, nem um matriarcado literário. Nada de revoluções poético-políticas. A proposta aqui é revisitar as trilhas (ou antes, os trilhos) da versificação e revitalizar os figurinos da poesia sob a óptica (ou ótica) do ouvido, isto é, revalorizar o conceito da “musa” no aspecto “musical” do poema.
(Contra-capa do livro)

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Rodrigo
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03/02/2011 11:57:10

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