"No 1º de abril de 1964, saí da Última Hora à tarde com Ricardinho Amaral, que fazia a coluna social, pilotando um Karmann-Ghia. Na Zona Sul, passavam conversíveis com jovens da jeunesse doré, de bandeira brasileira exposta, como fazem os torcedores de futebol com as bandeiras de seus clubes, e alguns reconheceram Ricardinho, acenando para ele, que riu, sem graça. Resolvi não ir para casa e sim para a de uma tia na rua Bulhões de Carvalho, a padroeira dos revisores. Meu irmão mais moço, Paulo Gustavo, estava armado, esperando a descida da favela..." – Paulo Francis
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