Triste Fim de Policarpo Quaresma

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Quando este romance estreou, em 1915, nossa literatura oscilava entre o conservadorismo do século XIX e as inovações do XX. Nesse contexto, o personagem Policarpo Quaresma encarna o nacionalismo tardio, uma alegoria de Lima Barreto contra o idealismo romântico. O autor satiriza o presidente Floriano Peixoto e a burocracia estatal, que simbolizam o início da República, celebrada como progressista, mas estruturalmente arcaica.

Ficção / Literatura Brasileira / Romance

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Uma leitura agridoce e necessária

Otavio Contente

on 22/3/21

Com uma narrativa fabulosa, Lima Barreto toca, de forma muito sutil, no patriotismo do leitor. Não há como deixar de pensar e acreditar em uma pátria com cultura, economia e leis para o bem comum da população durante a leitura de cada uma das partes do romance. Porém, as necessidades individuais falam mais alto e aquilo que parecia não ter mistérios para ser alcançado esbarra no egoísmo e na violência contra os outros através de opressões e sofrimentos. O fim de Policarpo, como se afir... leia mais