Tudo (e mais um pouco) reúne a obra poética de Chacal, de seu primeiro livro, Muito prazer, Ricardo (1971), até os mais recentes Murundum (2012), Seu Madruga e eu (2015) e Alô poeta (2016), incluindo ainda a versão teatral da autobiografia Uma história à margem (2010). Nesse conjunto, ele criou uma lírica muito especial. Bebeu a irreverência e a concisão em Oswald de Andrade, mas também no rock'n'roll. De Allen Ginsberg e do grupo carioca Nuvem Cigana dos anos 1970, ele trouxe para a poesia brasileira a experiência da contracultura e, acima de tudo, da palavra falada em inúmeras performances. Colaborou também com o grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, fez parcerias musicais com Rogério Duarte, Jards Macalé, as bandas Blitz e Barão Vermelho, além de atuar como agitador cultural no Rio de Janeiro em espaços como o Circo Voador e o CEP 20.000.
Literatura Brasileira / Poemas, poesias