Quando a poeira baixou, após o lançamento de “Jornada nas Estrelas: O Filme”, a Paramount tinha duas convicções: “Star Trek” era de fato uma franquia cinematográfica lucrativa. Mas não se fosse gerida em meio ao caos e à gastança ocorridos em sua primeira produção para as telonas. Para colocar ordem na casa, o estúdio decidiu afastar Gene Roddenberry, conferindo a ele o gracioso (mas pouco influente) título de consultor executivo, e dar todo poder a Harve Bennett, produtor de sucesso do departamento televisivo, conhecido por controlar os orçamentos. Buscando economizar, Bennett e seu colega Robert Sallin descobriram um diretor jovem (e barato) chamado Nicholas Meyer. O resultado desse encontro fortuito foi explosivo, elevando o vilão Khan a ícone da história do cinema (com atuação magistral de Ricardo Montalban) e trazendo a clássica sequência da morte de Spock (um tour de force para William Shatner e Leonard Nimoy). Neste volume, contamos o caminho que levou ao longa-metragem que, até hoje, é o mais celebrado em toda a cinessérie de “Jornada nas Estrelas”.
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