Do alto da gameleira, Uala observa seu mundo. Árvores frondosas, mata cerrada. Na clareira, seu povo: homens e mulheres integrados à natureza. O rio de águas abundantes, esconderijo dos peixes e de outros encantos.
Do alto da gameleira, Uala salta para o seu mergulho. O rio, fiel companheiro, recebe-o para o abraço apaixonado. O índio desce às suas profundezas, em busca de si e do outro. Nesse encontro, ambos se reconhecem: rio e homem se pertencem.
A incontida paixão prenuncia o abandono.
Cruel momento para Uala.
Quem melhor que a paixão para instigá-lo à luta?