Um cântico para Leibowitz foi primeiro publicado como três crônicas na revista The Magazine of Fantasy and Science Fiction, em 1955, 1956 e 1957, e finalmente como livro após alguma reelaboração. Na primeira parte, Fiat Homo, o cenário é uma nova Idade das Trevas, 600 anos após uma guerra nuclear, onde o mundo destruído é assolado por bestas, mutantes e salteadores. Após a hecatombe nuclear, a ciência e os cientistas foram responsabilizados e expurgados pela turba. Com o grande expurgo, os cientistas buscaram santuário em mosteiros católicos. O conhecimento técnico-científico ficou perdido em meio às ruínas, preservado apenas em resquícios indecifráveis por monges de novas ordens influenciadas pelos cientistas que foram nelas recebidas. Um desses monges encontra, com a ajuda de um estranho andarilho (o Judeu Errante das lendas), um esquema de montagem de uma peça de máquina pertencente à São Leibowitz, um cientista-monge instaurador da ordem ao qual ele pertencia.
Na Abadia de São Leibowitz, os monges copiavam, gerações após gerações, as recordações de Leibowitz, sem entender seu significado. Leibowitz é considerado santo, mas ironicamente, o leitor vê que ele era um cientista e suas entesouradas relíquias eram...
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