[Reviews Amazon-BR] Quando você pensa na Revolução Francesa de 1789, algumas coisas vêm imediatamente à sua mente: Maria Antonieta. A Bastilha. A guilhotina. Um Conto de Duas Cidades viaja entre Londres e Paris em tempos de Revolução Francesa, nos dando uma visão arrasadora dessa época confusa e perturbada: além da Revolução, Dickens aborda emoções e reações humanas, que não são específicas de um evento histórico. Em outras palavras, o sofrimento humano não é simplesmente um problema do século XVIII francês. “Um Conto de Duas Cidades”, com toda a pobreza e injustiça que exibe, é uma revelação das condições que persistem em paralelo com o florescimento da violência e da desigualdade. Apesar de “Um Conto de Duas Cidades” ser uma grande crítica social, é também uma exploração dos limites da justiça humana. O que é "justiça" realmente? Trata-se de matar pessoas que mataram sua família? É aprisionar pessoas relacionadas a essas pessoas? Quando é que a sede por justiça [e a revanche contra o privilégio e os privilegiados] começam a se tornar ... injustiça? Estas são as grandes questões colocadas, ainda muito relevantes nos dias de hoje: Quanto mais perto olhamos, mais o falso aprisionamento dos protagonistas torna-se algo que lidamos no mundo real, como uma ficção. Em suma, Dickens escreveu aqui uma obra para ser lida e pensada.
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