"Caminhando com Conan pelas ruas, percebi como meu cão era especial. Ele ia em ziguezague se entrelaçando entre as pessoas, às vezes dando voltas em mim e me enrolando com a guia. As pessoas nos paravam a toda hora só para fazer um cafuné na cabeça dele, não tinha quem resistisse.
Na outra ponta da guia eu me sentia extremamente popular. Conan e eu éramos uma dupla de chamar a atenção. Ele tinha graça, simpatia, originalidade, carisma.
Seria um crime deixar tudo isso ser podado por um adestrador.
Seu Barba saberia adestrar Conan para atender às exigências da dona da casa e nada mais. Com seu Barba no comando, não havia risco do Conan começar a caminhar como cães policiais, sempre reto e alinhadinho com o dono, ignorando tudo à sua volta, sem interesse nenhum pelo mundo."
Infantojuvenil