Um Milagre Chamado Perdão

Alice decide lutar pelo amor de Leôncio no início do século XX. Conseguirão viver essa intensa paixão?
Homem rude, de poucas palavras, Teotônio é um fazendeiro rico e muito respeitado, que comanda com pulso firma suas terras e a política da região. Apesar de honesto e íntegro, não deixa de se utilizar de sua influência para envolver os eleitores e angariar votos para seus candidatos. Ele é o grande coronel que a tudo comanda.
Sua filha Alice, atendendo ao desejo do pai, vai para a capital estudar e se tornar professora. Enquanto isso, Teotônio providencia a construção de uma escola em que Alice alfabetizaria os colonos da fazenda e seus filhos.
Leôncio é o mais novo colono. Seus bons modos e beleza singular acabam por despertar os sonhos das donzelas da fazenda: porém, seu coração bate mais forte apenas por Alice, que, ao voltar formada da capital, se vê diante do impasse de viver um amor impossível. Como fazer para viver aquela paixão? Como vencer a resistência de seu pai? Tudo parece muito difícil. Jovem impetuosa, Alice decide levar esse amor adiante, sem imaginar o preço que pagaria por viver numa época de autoritarismo e crimes cometidos em nome da honra.
Ambientada na época do coronelismo, Um milagre chamado perdão, do espírito Margarida da Cunha e psicografia de Sulamita Santos, convida-nos a uma reflexão profunda acerca do valor do perdão por intermédio de uma emocionante narrativa, na qual o destino de pessoas muito diferentes em uma sociedade preconceituosa revela a necessidade dos ajustes reencarnatórios como sagradas oportunidades de harmonização entre espíritos em processo infinito de evolução.

Religião e Espiritualidade