“O outono. Nossa barca elevada nas brumas imóveis navega em direção ao porto da miséria, a cidade enorme de céu sujo de fogo e lodo. Ah! Os farrapos podres, o pão ensopado de chuva, a embriaguez, os mil amores que me trazem crucificado! Não acabará um dia este vampiro, tirano de milhões de almas e de corpos mortos que serão julgados! Revejo-me de pele corroída pelo lodo e pela peste, cabelos e axilas cheios de piolhos, e piolhos mais gordos ainda no coração, estendido entre desconhecid...
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