Na nova obra, Izabela apresenta ao leitor o fluxo do cotidiano como motor poético, em que situações delicadas ou ásperas - suscetíveis a acontecer na vida de qualquer pessoa - viram uma espécie de viés em Vão dos Bichos. “Todo o livro é atravessado pelo tema do corpo. O corpo bicho, o corpo homem. Na minha escrita utilizei nomes variados, como Cecília, Davi, Lucas, Ariadne, Lorenzo, Jorge... que são nomes de todos nós e ao mesmo tempo nomes de ninguém, e manifestam os fluxos que nos perpassam. Fluxos de morte, de vida, de gozo, de delicadezas, de destruição e de desejo. A forma que trabalhei o viés dos meus poemas foi pensar, portanto, nos fluxos do cotidiano, o que me pesa, o que me atravessa, o que nos atravessa”, detalhou Izabela.
Poemas, poesias