Veia Bailarina

Veia Bailarina Ignácio de Loyola Brandão


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Veia Bailarina





Veia Bailarina. O título, tão sugestivo e poético, esconde uma ameaça terrível. Certa manhã, ao acordar, Ignácio de Loyola Brandão encaminha-se para a cozinha, quando o "corredor balançou como um navio". Sem se abalar, resolve conviver com o problema. Tonturas, quem não as tem? O autodiagnóstico indicava uma labirintite inocente. Para que se preocupar?
Meses depois, o escritor encontra-se a caminho do centro cirúrgico de um hospital, para uma "cirurgia brutal", a trepanação. Ou seja, os médicos iam lhe abrir a cabeça. Era portador de um aneurisma cerebral (que os médicos chamam pelo dançante nome de veia bailarina), "uma granada dentro de minha cabeça, que podia explodir a qualquer momento". Por sorte, a granada fora diagnosticada a tempo. Se explodisse, ia deixá-lo inválido, um vegetal.
Enquanto aguarda a operação, mais ou menos como o náufrago que está se afogando, o escritor dá um balanço em sua vida, a ameaça do aneurisma, a ansiedade se misturam a velhas perplexidades, revê situações, amigos, como num cineminha particular, reflete, indaga a si mesmo.
Como observa Deonísio da Silva, "Veia Bailarina é um livro sobre a dor, o medo, as nossas perdas de cada dia, as do varejo, e aquelas acumuladas ao longo da vida, no atacado".
Mas, em nenhum momento, felizmente, o escritor sucumbe à tentação de se lamuriar. A situação é inquietante, dramática, mas o tom é suave, bem-humorado, por vezes sarcástico.
Após o êxito da operação e a recuperação, com o prazer de se constatar vivo e saudável, o escritor extrai de toda aquela amarga experiência uma lição elementar. Tinha de recomeçar. Viver a sua vida, com o que ela tem "de bom e ruim, com alegrias e inquietações, sofrimento e felicidade, encargos, chatices, encontros e desencontros". A redescoberta da vida.

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Biografia, Autobiografia, Memórias / Literatura Brasileira / Não-ficção

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on 9/3/20


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Lu
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15/07/2010 20:35:25

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