Vendetta

Vendetta Maksim Górki


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Vendetta





Longe dos rincões da Rússia profunda, ambiente a que habitualmente é associado, este é um Górki (Aleksei Maksímovitch Pechkov, 1868-1936) em cenário mediterrâneo. “Vendetta”, de 1911, faz parte dos Contos da Itália, elaborados quando o escritor estava exilado em Capri. Nesse ciclo de narrativas, nota-se a mescla ambígua, mas característica do autor e de certas correntes russas do período, de temas vitalistas do fim de século, de tendências místicas (sobretudo a ideia de “construção de Deus” — bogostroítelstvo — compartilhada com Aleksandr Bogdânov e Anatoli Lunatchárski) e de engajamento político radical: nesse quesito, os proletários de A mãe eram figuras ainda recentes... Ademais, os contos italianos são um capítulo interessante da longa e complexa relação dos artistas russos com a Itália, um dos “outros” mais significativos do imaginário russo. Vale a pena lembrar que Isaac Bábel (ele mesmo autor de um “O sol da Itália”) havia sugerido que Górki fora o único, na tradição literária russa, a tratar devidamente do sol. (Nota de Bruno Barretto Gomide).

Ficção / Literatura Estrangeira

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A razão justificável da vingança é a defesa da honra e dos costumes. E se sobressai facilmente ao amor, seja a quem for. Me lembrou um conto de John Steinbeck, 'Jhonny Bear', em que em nome da moral e dos bons costumes, as pessoas fazem qualquer coisa.... leia mais

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Maria
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