Ao abrir a janela do meu quarto, avistei uma enorme língua de fogo saindo do telhado e gritei que a casa estava incendiando, porém ninguém avistava nada e em fração de segundos sumiu. Com cara de doida, ou mentirosa, procurei disfarçar, com vergonha das pessoas que ouviram. Novamente aquela angústia em meu peito.
Os dias se passaram e outra vez eu vi a língua de fogo no telhado e desta vez na casa da vizinha, contudo, calei-me. Aí então veio uma vontade louca de escrever, desenvolver um pensamento qualquer, comecei a escrever todas as vezes que sentia vontade; eu precisava escrever, já tinha às mãos, caneta e papel, porque eu não podia esperar se não escrevesse na hora ficava muito nervosa, e eu não podia parar de escrever.
Drama