Vozes Femininas no Início do Protestantismo Brasileiro

Este livro tem como título Vozes femininas no início do protestantismo brasileiro e, na fidelidade ao tema, essas vozes são ouvidas nos textos da época e nas citações que foram reproduzidas fielmente a partir de suas obras ou de outras fontes que enalteceram seus papéis. Vozes femininas estrangeiras também são citadas, não apenas como mulheres protestantes, mas também como auxiliadoras na missão de seus maridos. Algumas escreveram sobre o Brasil e a mulher brasileira.

O livro apresenta o início das denominações - congregacional, metodista, presbiteriana e batista. O período enfocado é o de meados do século XIX a meados do século XX, quando ocorreram a entrada e a implantação das primeiras igrejas protestantes no Brasil.

Algumas características marcantes do cristianismo podem ser observadas nesse início, constituindo aspectos positivos que devem servir de lição para os dias atuais, como: o compromisso, a unidade, a cooperação entre as denominações e o amor fraternal.

Em suas considerações finais, esta obra apresenta um paralelo entre a época do início do protestantismo e os dias de hoje: a simplicidade das casas de oração que contrastam com os grandes templos; a disposição ao evangelizar, mesmo sofrendo perseguições, tão diferente da acomodação atual que, em nome do respeito às outras crenças, temem evangelizar e não cumprem o mandamento de Cristo; a frequência assídua à igreja, quando não existia evangélico não praticante, com o “descompromisso” atual, quando um número cada vez maior de “cansados de igreja” acredita que pode prestar uma adoração completa a Deus sem fazer parte do corpo de Cristo; a fidelidade à Palavra de Deus e não à filosofia pós-moderna atual.

E, por último, em relação ao papel feminino nas igrejas evangélicas, pergunta-se: por que as mulheres, apesar dos grandes serviços prestados, não são dignas de menção ou, pelo menos, de serem contadas entre todos os que contribuíram para o bem-estar espiritual e moral do Brasil?

Nossa oração é que elas sejam reconhecidas pelo dedicado trabalho que executam; que as páginas dos livros da história do cristianismo contemplem suas realizações e, principalmente, que tenham plena liberdade para exercer seus dons espirituais em suas igrejas.

História / História do Brasil