A circulação de textos escritos por mulheres negras e de dados biográficos de intelectuais negras têm aumentado significativamente. Ainda assim, conhecemos pouco das palavras publicadas por essas mulheres antes do tempo atual.
No Brasil, pelo menos, desde o século XVIII, mulheres negras escrevem sobre sua condição em cartas, romances, artigos de jornal, diários, letras de música, ensaios, artigos acadêmicos, contos, crônicas, discursos, poemas e entrevistas. Acessar suas palavras permite-nos conhecer perspectivas diversas de nossa história e diferentes interpretações sobre quem somos.
A proposta desse livro é facilitar o acesso à escrita e à fala de mulheres negras, em uma espécie de genealogia do pensamento de mulheres negras e de um feminismo negro brasileiro.
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Não-ficção / Sociologia