Wittgenstein e os Limites da Linguagem

Wittgenstein e os Limites da Linguagem Pierre Hadot


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Wittgenstein e os Limites da Linguagem





Pierre Hadot, grande especialista em filosofia antiga, foi também um dos primeiros, na França, a escrever sobre Wittgenstein, então desconhecido, numa série de artigos publicados de 1959 a 1962. Lendo-os hoje, percebe-se uma dimensão original da filosofia de Wittgenstein.
Os dois primeiros textos, dedicados ao Tractatus Logico-Philosophicus, são uma reflexão radical sobre o inefável e os limites da linguagem. Os outros dois, que têm por objeto as Investigações Filosóficas, deixam entrever a influência decisiva que a concepção revolucionária de linguagem expressa nesta obra teve sobre Hadot; as noções de jogo de linguagem e de forma de vida levaram-no a refletir sobre a natureza do discurso filosófico: não existe "a" linguagem, que teria por função designar os objetos ou traduzir os pensamentos, mas apenas jogos de linguagem, destinados, entre outras coisas, a produzir um efeito sobre o ouvinte. A linguagem filosófica deverá, portanto, ser compreendida na perspectiva de uma atividade determinada e como um "exercício espiritual".

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