Príncipe Partido

Príncipe Partido Arthur Malvavisco




Resenhas - Príncipe Partido


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ixqwt 15/03/2024

Gostei demais desse aqui, acho até melhor que o primeiro. o desenvolvimento do casal é feito com maestria, mas o ponto mais forte (pra mim) foi a construção de mundo e a exploração dele. maravilhoso
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Gui 04/12/2023

? Um leão ? ronronou Lyr. ? Meu leão dourado.
Sou muito suspeito quando o assunto é fantasia. Uma parte enorme e muito latente minha gosta da maioria das fantasias que leio, quase como se tivesse um magnetismo me ligando nelas.
Mas Príncipe Partido é uma fantasia diferente. Especialmente diferente.

Para começar, falar desse livro aqui sob um olhar mais crítico e literário para mim é, sem dúvidas, destacar os elementos e os traços de literatura gótica que sempre me fascina. A descrição muito detalhada, rica e cheia de detalhes as vezes cansa, mas aqui é feito de uma maneira que o cansaço quase passa despercebido. Quase, porque, se você ler como eu (devorando todas as páginas em dois dias) você vai sentir o cansaço, sem ter para onde fugir. Os protagonistas, que sai uma antítese, sol e lua, fogo e gelo, verão e inverno, claro e escuro, cativam desde a primeira página, desde o primeiro livro, pra ser sincero, e aqui eles estão melhores do que nunca. Creio que, para mim, as últimas cenas de ação, especialmente do arco de conclusão, ficaram um pouco confusas, o que me tirou um pouco da experiência final.

Agora, falando como fã: fiquei obcecado. Andras e Aeselir são duas potências de personagens, inseridos em uma potência narrativa: não tem outro resultado, a não ser, uma potência de história. Com direito a momentos de tensão, muito sangue, magia, frases envolventes e metáforas de deixar os olhos marejados. O amor dos dois consegue ser melhor que todo o universo e toda a trama que os personagens estão travando, uma jornada de dor e superação que me deixou emocionado em diversos momentos. Eu leria, sem dúvidas, muitas histórias nesse universo, apesar de estar satisfeito com a conclusão da história de Andras e Aeselir. Porém, pra mim, tem muita coisa interessante para ser explorada.

Dito tudo isso, preciso dizer que o primeiro livro, Lebre da Madrugada, para mim, é melhor. Então, para concluir, não acho que Príncipe Partido consegue superar, apesar de ser quase perfeito.
Raianne Viana 04/12/2023minha estante
Eles são tudo ?




Pedro P. R. 23/10/2023

Gostei
Fazer uma breve recapitulação do primeiro livro antes de começarmos.
Em Lebre da Madrugada somos apresentados aos dois protagonistas, o humano Andras e o illuriano Lyr. Um deles é um medico, marcado pelo uso de magia proibida, o outro, um senhor da guerra marcado por anos de cativeiro e tortura.
O caminho dos dois personagens se cruzam, os forçando a um fuga do governo religioso daquele mundo. Eles entram em uma jornada que os aproxima, apresentam mais do universo para o leitor e termina com um laço de feitiçaria sendo formado entre os dois.
É ai que chegamos ao livro dois, onde nossos protagonistas continuam sendo caçados e estão isolados do mundo, recuperando-se das feridas que sofreram.
O lado de magia da trama é abordado com cuidado, ligado diretamente a um fenômeno chamado de Eclipse que traz destruição irreparável ao mundo.
Diferente do livro um que apresenta o passado de Andras durante a narrativa, em Príncipe Partido vamos acompanhando o passado de Lyr, seu tempo como senhor da guerra e como prisioneiro, e então entendemos melhor coisas apresentados no livro um.
Arthur faz um trabalho muito bom na construção dos personagens, em seus pensamentos, temores, traumas e questionamento. Isso da a trama um ritmo mais lento, mas muito prazeroso de ler.
Dois pontos que me incomodaram um pouco na leitura foram as palavras rebuscadas usadas no texto. Algumas palavras se encaixavam no contexto da narrativa, então não quebrava o ritmo da leitura, mas outras soavam tão estranhas que me faziam questionar estar lendo uma palavra errada ou não, o que travava um pouco minha leitura.
O segundo ponto é o numero demasiado de nomes e títulos para um personagem. Isso ajudava a não se repetir ao mencionar alguém, mas as vezes eram tantas formas de mencionar um personagem que atrapalhava em saber se ainda estava falando da mesma pessoa.
Apesar desses dois pontos que considerei negativos em minha leitura, consegui aproveitar bastante a leitura de Príncipe Partido, dou 4 estrelas para o livro, e talvez 5 na duologia como um todo.
Recomendo para quem gosta de fantasia, uma escrita mais rebuscada e para quem busca livros de temática lgbtqiapn+
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Eris 26/12/2023

?Você morreu vezes o suficiente em uma cela.?
?Príncipe Partido? é o segundo e último livro da duologia dos senhores de sombra e prata, apresentando a continuação dos eventos ocorridos no primeiro livro ?Lebre da madrugada?.

O livro mantém a qualidade apresentada no primeiro livro, contando não somente o presente do que se passa na saga, mas também eventos passados, que são inseridos pouco a pouco permitindo um entendimento da história como um todo. Intercalar passado e presente ao longo do livro permitiu que nenhum ponto fosse deixado sem nó.

Andras mudou muito desde o primeiro o livro. É incrível acompanhar seu desenvolvimento e a maneira como ele muda drasticamente, mas, ao mesmo tempo, mantém sua essência. Não há uma mudança completa, apenas a construção de novos aspectos sobre os já apresentados. Assim, reconhecemos e não reconhecemos nosso Andras.

Aeselir não fica para trás na sua mudança. ?Príncipe partido? foca mais nele. Explicando acontecimentos meramente citados no primeiro livro, permitindo um conhecimento e entendimento maior do iluriano e seu passado trágico e sombrio. Também não há mudança completa em Aeselir, que, assim como Andras, constrói novos aspectos sobre sua essência.

Nessa duologia, os protagonistas não se tornam nem totalmente bons e nem totalmente ruins, algo que possivelmente reflete a natureza humana e iluriana. Então, não se deve esperar 100% de mudança entre eles.

O romance desse dois é delicioso de acompanhar, me senti namorando o namoro deles.

Para os personagens secundários, a transformação ocorre de forma semelhante. Vários aspectos são apresentados e nenhum personagem é apenas jogado ali e esquecido posteriormente. Todos tem seu desenvolvimento próprio, seja ele bom ou ruim, e seus destinos próprios também.

Acho que essa é uma das primeiras vezes que gostei igualmente de todos os livros de uma saga (os seguintes tendem a perder a qualidade dependendo de quem os escreve).

Recomendo demais os livros e repito: apoiem autores nacionais!!??
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cifonauta 29/12/2023

Confesso que o prefácio me pegou um tanto e acho um pouco necessário (mas assustador até ser necessário) que a gente tenha que lembrar o leitor que personagens são complexos e deixarem eles serem trabalhados e terem profundidade sem necessariamente românticas qualquer coisa.
dito isso, gostei muito da escrita tanto no livro anterior quanto neste, as descrições muito bem feitas (me deu vontade de saber mais sobre plantas) e é uma leitura fluida. saí ainda mais cativada pelos personagens do que já estava no que o primeiro, amei a continuação de desenvolvimento que tiveram no decorrer da história!
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Vinícius 11/04/2024

Pra mim ficou um pouco abaixo do primeiro livro, talvez porque tente dar conta de muita coisa e nem sempre consiga. Isso é evidente principalmente na primeira parte, onde os flashbacks de Lyr - por melhores e mais trágicos que sejam - nem sempre são bem costurados à trama principal, quebrando um pouco do ritmo, especialmente com a quantidade de informações e revelações. O livro melhora substancialmente na segunda parte, justamente quando os flashbacks são encerrados.

Se ele funciona maravilhosamente bem, é muito por causa da relação de Andras e Lyr, que é ainda melhor que no primeiro livro. Dois homens tão diferentes, lutando contra seus próprios demônios à sua maneira, mas que ainda assim se amam, e a escrita de Arthur nos faz acreditar e imergir nesse amor e torcer para que ele sobreviva às violências desse mundo. O final deixa alguns ganchos interessantes para o futuro, mas espero que da perspectiva de outros personagens. Para a Lebre e o Príncipe, creio que não poderia haver melhor final possível.
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