Um conto para ser tempo

Um conto para ser tempo Ruth Ozeki




Resenhas - Um conto para ser tempo


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@mundo.da_jheni 19/02/2024

Um conto para ser tempo
Naoko e Ruth, duas protagonistas em vidas paralelas que nos levam ao enredo da história.
A história que nem sempre é o que esperamos, mas tem que terminar, as vidas e o ser-tempo que escrevem suas histórias no mundo, e ficam na lembrança, as vezes em vida, outras após a morte, mas que na maioria das vezes são lembradas.
Livro genial.
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Velozo 22/12/2023

Cativante, porém cansativo.
Temos 2 visões no livro. A de Ruth, que está no presente e descobre o diário de Nao, uma garota japonesa que é nossa personagem do passado.

Nao é uma adolescente que passa por várias dificuldades e decide que quer cometer suicídio, mas decide que antes ela irá documentar a vida de sua bisavó, uma mona budista de quem Nao tem muito carinho. Porém, o que acaba sendo registrado é um diário da vida de Nao naquele momento.
Ela é simplesmemte a melhor personagem e a melhor parte desse livro. É uma personagem cativante, eu fiquei muito ligada a ela e a história dela, me importava com as coisas que ela sofria e enfrentava e torcia por seu melhor.

Ruth por outro lado tem o papel apenas de pesquisadora e de encher um pouco o saco. Ela descobre o diário de Nao e busca encontrar onde ela está no presente e descobrir se é uma pessoa real e se está viva. Temos com ela a parte q alimenta a curiosidade do leitor quanto a história de Nao, mas também temos páginas e páginas de monólogos e narrações monótonas sobre a vida de Ruth, que me pareceu uma personagem extremamente insatisfeita consigo mesma, incapaz de mover um músculo para mudar o quer que seja em suas lamentações e isso se prolonga por toda sua participação. No final, temos um "arco de redenção" mixuruca que não me faz ter o menor sentimento pela personagem, além de pena.
É válido citar que ela é a autora do livro. Então temos um narrador personagem.

O que vivenciei lendo esse livro foram momentos de puro encanto ao ler os capítulos de Nao e momentos de cansaço e preguiça ao ler de Ruth. Acredito que foi uma personagem que poderia oferecer mais ou aprender mais com o que estava vivenciando.
O livro traz alguns toques de realismo mágico, brincando com a ideia de como as histórias podem inferir na vida de outras pessoas e conecta-las. Apesar de ser um toque interessante, achei desnecessário e prefereria uma personagem que pesquisou e buscou pela Nao na realidade, do que uma conexão quântica através de sonhos.

Enfim. Acredito que vale a pena a leitura pela história incrível e cativante que é contada por Nao.
Jorge.Ramos 25/02/2024minha estante
Meu Deus? resumiu toda a minha experiência. Tentei me esforçar muito pra gostar de Ruth, mas as reações dela às situações que lhe causavam desconforto eram, no mínimo, broxantes. Ainda na metade do livro, mas sinto que isso realmente não vai mudar. Dá uma inquietação grande lendo os capítulos dela kkkkk

Os de Nao, por sua vez, são absurdamente instigantes, ainda mais pra quem tem curiosidade sobre a cultura japonesa e se conecta pelas experiências que ela passa. Simplesmente perfeita.




Daniel1841 16/12/2023

Leitura envolvente!
O livro 'Um conto para ser tempo', de @ozekiland, foi um leitura encantadora. Nele, testemunhamos a intricada conexão entre as vidas de Nao, uma jovem japonesa, e Ruth, uma mulher do Canadá, que vive em uma região quase remota.

Ruth descobre Nao através de um diário que "acidentalmente" encalha na praia onde vive. A leitura desse diário parece sincronizar as vidas delas, mesmo que logicamente isso seja intrigante.

O livro também explora conceitos Zen-Budistas e apresenta histórias envolventes de outros personagens, destacando que a vida pode não ter soluções fáceis, mas as coisas podem se ajustar. Apesar das dúvidas, a esperança persiste.

Ah, e essa dica de leitura foi lá do canal no YT do @glauciogoncalvez

Além disso, destaco a maravilhosa capa. Parabéns @editoramorrobranco
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Duda 10/12/2023

Muito Bom
Eu amei o livro, não tem nada que mudaria nesse história, é cheia de sentimentos, cultura japonesa, fatos históricos, teorias quânticas e outras curiosidades.
Eu amei como as histórias da Nao e da Ruth se interligam. Vi algumas resenhas falando que a parte da Ruth é totalmente dispensável, mas acho que quem pensa assim não leu o mesmo livro que eu :) a Ruth é fundamental para o desenrolar da história da Nao e, inclusive, sem a interferência dela, a história teria um fim muito diferente (se vc concorda com as teorias de mundos quânticos segmentados).
E teve também o final, que muita gente não entendeu ou não gostou, mas acho que esse final aberto é justamente o que ?fecha? a linha de raciocínio de todo o enredo. Sem falar que acredito que a qualidade de um livro não se resume ao final, e, sim, pelo como você se sentiu lendo e eu fiquei completamente presa e envolvida, me tocou bastante.
Ps.: eu só dei 4,5 porque senti que algumas partes não ficaram tão coesas e me distrai um pouco, mas fora isso foi perfeito, recomendo demais essa leitura!
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Mila F. @delivroemlivro_ 08/12/2023

Foi uma leitura que fiz de maneira despretenciosa e sem muitas informações, mas que acabou me impactando demasiadamente.
Como este ano me debrucei sobre vários trabalhos de escritores asiáticos, acabei por encontrar o livro Um Conto para Ser Tempo (2013), de Ruth Ozeki, que é uma japonesa-americana (ela nasceu no EUA, mas tem descendência japonesa) e o que me chamou atenção para a autora é que vi que seus romances buscam reunir tanto narrativas de cunho pessoal, questões sociais bem como temas associados à ciência, tecnologia, ambientalismo, raça, religião, guerra e cultura popular mundial.

É válido ressaltar que Um Conto para Ser Tempo publicado em 2022 pela Morro Branco, trata-se de uma nova edição, pois o volume já havia sido publicado aqui no Brasil em 2014 pela editora Casa da Palavra com o título A Terra Inteira e o Céu Infinito. Dito isso, vamos ao escopo desta postagem: falar da minha experiência de leitura.

Um Conto para Ser Tempo é um livro que podemos considerar de metaficção que possui como característica a multiplicidade do ponto de vista e pode estar presente a contradição e a incoerência, bem como a impossibilidade de separação entre a realidade e a ficção, trata-se de uma transgressão da linearidade narrativa e um convite para que o leitor faça sua própria interpretação crítica e reflexiva sobre o que está sendo narrado. Ademais, essa história pode, muito bem, estar impregnada da vida pessoal da própria autora do livro.

Em Um Conto para Ser Tempo acompanharemos o "encontro" de duas mulheres distintas: Nao, que é uma adolescente nipo-americana de 16 anos que vai lidar com questões de identidade e depressão; e Ruth, uma escritora também nipo-americana que encontra na costa da ilha da Colúmbia Britânica (Canadá), após o tsunami de 2011 no Japão, o diário de Nao. Este diário que a colocará defronte de vários sentimentos e sensações.

O livro, como já elenquei, mistura ficção e realidade de modo que, durante toda a leitura nos defrontamos com emoções e sensações reais, mas também vemos uma áurea meio sobrenatural ao elencar a conexão humana em um tecido do tempo difuso e místico.

No volume vemos Nao tendo que ser arrancada de sua casa no Vale do Silício, Califónia, após seu pai perder o emprego o que levou sua família a voltar para Tóquio. Aqui entra muito a questão de identidade e cultura, pois Nao é uma garota nativa da Califórnia e a mesma se identifica como americana (apesar de conhecer um pouco da cultura japonesa, por conta de seus pais), de modo que irá sofrer muito no Japão, pois se sente alienada no novo ambiente e acha extremamente difícil se relacionar com a parte japonesa de sua identidade, pois ao contrário dos pais que se identificam como japoneses, ela tem um conhecimento limitado ao idioma e conhecimento limitado sobre a cultura japonesa a qual se vê exposta.

No Japão, Nao não é bem recebida pelos colegas da escola que acabam não levando em consideração sua ancestralidade e a tratando apenas como uma garota estrangeira, ou seja, "o outro, por outro lado Nao vai se fechando e se sentindo ainda mais sozinha pelo distanciamento de seus amigos americanos pela ausência de contado e correspondência.

O mais intenso em Um Conto para Ser Tempo é que Nao não tem que lidar apenas com suas lutas sociais e a exclusão dos colegas, bem como o bullying pesado e agressivo (e desmoralizante) que sofre, mas também tem que lidar com a infelicidade familiar, pois seu pai não consegue encontrar emprego no Japão e entra num estado de depressão intenso que o faz tentar suicídio diversas vezes. Nesse meio tempo a mãe de Nao consegue um emprego e passa o dia ausente de casa no trabalho para compensar o desemprego do marido.

Assim Nao se vê diante da sua própria depressão, solidão e ideação suicida que relata em seu diário, bem como outras experiências dolorosas - nada convencionais - que vivencia em sua adolescência, para completar, em seu diário Nao também almeja fazer um relato de vida de sua bisavó Jiko, uma monja budista com mais de 100 anos de vida. É com a experiência que tem ao passar as férias de verão com Jiko em Sendai que novos conceitos como o zazen são apresentados e fomentados pela monja à sua neta. Essa prática espiritual acaba amenizando toda a dor de Nao e lhe dando um consolo, permitindo que encontre forças para lidar com as situações difíceis, bem como a conectando mais com o lado japonês de sua ancestralidade.

Do outro lado do Pacífico, Ruth, uma romancista que está passando por um bloqueio de escrita, em um de seus passeios pela praia acaba encontrando uma lancheira da Hello Kitty, levada possivelmente pelos destroços do tsunami que atingiu o Japão em 2011. Dentro dessa lancheira está o diário de Nao. Ruth começa a lê-lo e se vê investida na narrativa, sobretudo para destrinchar a existência de Nao, saber se ele está viva, onde vive, assim, toda informação que Nao lança no diário, Ruth acaba pesquisando e buscando mais informações. Ruth começa o propósito de tentar encontrá-la no mundo real e saber se a jovem encontra-se bem e viva. Com as informações de Nao, Ruth acaba encontrando vestígios do pai e da bisavó de Nao online e não polpando esforços e contatos para encontrar a jovem na "vida real".

Um Conto para Ser Tempo é tão bem trabalhado por sua escritora Ruth Ozeki, que entrelaça habilmente elementos filosóficos, como o conceito de "tempo", com o drama pessoal de Nao e as reflexões de Ruth sobre a natureza da existência e da consciência. A escrita é sutil e poética, transportando o leitor para as complexidades das vidas entrelaçadas das personagens.

Além disso, a trama apresenta uma riqueza de temas sociais, incluindo bullying, suicídio, tradição versus modernidade e as complexidades da identidade japonesa. Ozeki aborda essas questões de maneira sensível e provocativa, convidando o leitor a refletir sobre questões profundas enquanto acompanha a jornada emocional e espiritual das personagens.

No entanto, vale ressaltar que alguns leitores podem achar o enredo um tanto complexo demais, com a fusão de elementos narrativos, culturais e filosóficos, podendo tornar a leitura desafiadora para aqueles que buscam uma narrativa linear e direta, além dos temas que já pontuei que podem ser Gatilhos e é necessário cuidado, pois se o leitor não estiver bem, esta leitura pode não ser a melhor opção.

Em suma, Um Conto para Ser Tempo é uma obra que desafia e encanta, oferecendo uma exploração multifacetada da existência humana, do tempo e da interconexão entre as pessoas. É um livro que convida à reflexão e à contemplação, proporcionando uma jornada emocionante e profunda para os leitores dispostos a explorar suas complexidades, no meu caso AMEI demais e até favoritei o volume por ter me deixado tão imersa e engajada.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Isabelly154 09/08/2023

Obrigada por colocar o Zen tão bem em um romance.
Então, eu finalizei o livro bastante emocionada, não só pela história em si, mas por ter tido essa experiência de ver o Zen budismo tão bem introduzido em um romance.
Sempre senti muita falta disso e nem sabia que eu precisava tanto desse livro até lê-lo.
O livro é denso, desconfortável e duro de se ler.
Não recomendo para quem tem gatilhos com violência física e verbal, e suicídio.
A narrativa é dividida em dois pontos de vista intervalados, o POV da Nao é em primeira pessoa de um diário escrito à mão, onde uma adolescente conta a sua história e a da sua bisavó que é uma monja Zen Budista de 104 anos de idade. E o outro POV é da Ruth, (em terceira pessoa) uma escritora que acha na praia uma lancheira da hello Kitty com um diário, cartas e um relógio de pulso. Movida pela curiosidade, ela lê o diário e tenta achar o dono dele.
Acompanhar a trajetória da Nao é completamente angustiante, e de repente você se vê torcendo por essa garota, sofrendo com ela e desejando que tudo fique bem e que ela encontre o caminho para se encontrar.
E bem, antes de começar a ler, como de costume, vim dar uma olhada nas resenhas do Skoob e me deparei com muitas pessoas falando que o POV da Ruth era desnecessário e que deixava a leitura mais arrastada. Discordo totalmente, o ponto de vista da Ruth foi extremamente importante e complementar, para mim, durante todo o livro, como uma visão de empatia acima de tudo. Além de que intercalando os povs dava uma amenizada na loucura que era ler os povs da Nao.
Enfim, estou muito feliz em ter escolhido esse livro para furar a fila na minha lista de leitura. Vale a pena SIM ler Um conto para ser tempo, mas é importante ler com cuidado e delicadeza com você mesmo. Os assuntos tratados nele são delicados e difíceis de digerir.
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Larissa Tabosa 23/07/2023

Terminei a leitura, mas não entendi o que li e por causa disso sinto-me burra. Não tenho inteligência suficiente para esse tipo de livro. Só de lembrar fico me sentindo ainda mais burra.

Porém, amei a história da Nao. Se o livro todo fosse só a história dela, o diário dela, teria sido algo bem melhor e minha nota seria com certeza cinco estrelas. Agora a parte da Ruth e toda a baboseira (desculpe, mas pra mim foi só isso) de ser-tempo e aquelas divagações chatissimas sobre animais e melecas do oceano, pela deusa, que história chata e maçante. Fosse só a Ruth eu teria abandonado esse livro.

A escrita é primorosa, um deleite, é como ler poesia em prosa, se é que faz sentido. O audiobook então, maravilhoso, amei a narração da Nao. Ruth segue sendo apenas a Ruth.

Ah, tem muitos gatilhos: bullying, estupro, suicídio, guerra, prostituição, violência... Bem leve!
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Thaísa 17/06/2023

Livro denso e cheio de temas fortes
Resolvi ler esse livro depois de uma resenha bem interessante lida em alguma página de leitura. Compartilhei essa leitura com minha irmã @thainararebelo3, que terminou de ler bem antes de mim rsrs o livro tem bastantes páginas, bem mais do que os que li esse ano, e traz temas muito pesados, como bullying, estupro e suicídio. Por conta desses assuntos, a leitura se arrastava um pouco às vezes (paradas estratégicas para respirar fundo rsrs). A obra aborda, também, temas bem diferentes dos usuais.. fala da cultura japonesa, sobre meditação, monjas, soldados kamikaze e outras coisas que a gente nem consegue imaginar que podem coexistir numa trama. Achei a narrativa muito criativa e interessante, apesar do ritmo lento, que acredito querer passar um pouco da perspectiva Zen de viver os dias e a vida. Os capítulos se alternam entre duas pessoas em tempos diferentes e, no final, traz algumas páginas sobre a teoria quântica dos "muitos mundos", tema que me interessa bastante. Adorei ler esse livro com minha amada irmã, espero que ela tenha gostado de ler esse livro também.
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Nicole @persuasao_literaria 12/06/2023

Que história doida!
Me senti em um Paradoxo temporal lendo esse livro.
Na leitura temos a Ruth que encontra um livro com a história da Nao. E a gente faz uma leitura conjunta, eu e a Ruth, tentando entender a vida da Nao.
Cara é uma viagem, é poético, científico, emocional e profundo.
No geral é um livro bem bom pra quem gosta de histórias na vibe " Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo".

?? Gatilhos/Aviso de Conteúdo:
? Bullying
? Ideação suicida
? Tentativa de suicídio
? Agressão sexual
? Relação adulto/menor
? Guerra
Jucorujinha 18/06/2023minha estante
Com todos esses gatilhos ainda bem que li seu comentário antes de embarcar ness leitura. Obrigada!




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