To Kill a Mockingbird

To Kill a Mockingbird Harper Lee




Resenhas - To Kill a Mockingbird


77 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

O sol é para todos, Harper Lee – Nota 9/10
Esse é um dos livros essenciais da literatura norte-americana. O pano de fundo é uma cidadezinha do Alabama, extremamente racista, na década de 1930. Nela, um advogado, Atticus Finch, assume a defesa de um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca. E a sua escolha traz sérias consequências para a reputação de sua família. Os cidadãos de Maycom não conseguem entender como Atticus pode defender um homem negro, da mesma forma que faria com alguém branco. Só essa breve descrição já deixa claro que o livro aborda temas extremamente sensíveis e que causam repugnância. De fato! Mas o que torna a leitura tão interessante é que a narradora é uma garota de apenas 8 anos, Scout, a filha do advogado. São temas como racismo, intolerância e justiça a partir da visão ingênua e inocente de uma criança. Scout não consegue entender o porquê da revolta de seus vizinho e dos demais colegas da escola, quando, na verdade, seu pai só está fazendo seu trabalho. E é no meio dessa dificuldade de compreensão que entram os ensinamentos de Atticus. Seu pai tenta transmitir o seu conceito de justiça, com a ideia de que todos são iguais e merecem ser tratados com tal. As críticas dos demais moradores de Maycomb não permitirão que ele passe por cima de seus valores. Uma das cenas mais interessantes do livro é o julgamento de Tom Robbinson, o acusado pelo estupro, e as reações de Scout com o desenrolar da sessão. Com uma narradora tão jovem, a obra, que trata de temas extremamente sérios, acaba revelando uma narrativa simples e acessível.

Por curiosidade, tamanha a relevância da obra que, em seu último discurso como presidente dos EUA, Obama fez questão de citar um de seus trechos: "You never really understand a person … until you climb into his skin and walk around in it."

site: https://www.instagram.com/book.ster
Michelly 11/03/2020minha estante
Fiz o pedido desse livro hoje. Espero gostar




jubs 13/05/2023

To kill a mockingbird//o sol nasce para todos
Esse livro tava na minha lista muito tempo antes de pedirem para que eu lesse para a escola.

é um livro q me fez pensar muito, sobre racismo, preconceito em geral, mas também sobre a visão de uma criança do mundo.

eu amei a scout, o dill e o jem, amei acompanhar as aventuras deles e me emocionei com os discursos e sermões do atticus.

esse é literalmente um livro para a vida, mas não é facil de entender. mesmo com as explicações nas aulas, provavelmente ainda vou reler para (tentar) entender tudo

enfim LEIAM
comentários(0)comente



Gustavo 17/08/2014

Você nunca realmente compreende uma pessoa até considerar as coisas pelo seu ponto de vista, até vestir sua pele e andar por aí com ela
Nunca gostei de histórias superficiais. Histórias que você Lê só para passar o tempo. Gosto daquelas que tem mais de uma camada, que quanto mais você pensa, mais descobre significados. Sempre que termino um livro, pergunto a mim mesmo Que mensagem o autor quis passar com essa história?, e grande parte da minha opinião sobre a obra dependerá da resposta. Com o livro que eu venho falar hoje, praticamente me perguntei Que mensagem a autora NÃO quis passar com essa história?.

O Sol é para Todos foi o único livro escrito por Harper Lee, e eu até entendo o motivo: Ela dificilmente conseguiria superá-lo. Foi publicado em 1960 nos EUA e foi um best-seller instantâneo, lotado de referências autobiográficas. Curiosamente, o melhor amigo da autora era ninguém menos que Truman Capote, famoso por introduzir o jornalismo na literatura, autor de À Sangue Frio e Bonequinha de Luxo, e acabou que o filho único de Lee fez mais sucesso do que toda a obra de Capote, tornando-se um dos maiores clássicos da literatura norte-americana moderna.

Antes de falar sobre sua história, preciso comentar que hoje em dia o livro está mais do que esgotado no Brasil. Você o encontrará em sebos por preços salgados por tratar-se de um livro raro. Porém, nos EUA, o livro é como se fosse o nosso Dom Casmurro: leitura obrigatória nas escolas e conhecido por todos. Por isso, como pode se notar pelas fotos, o jeito foi lê-lo em inglês, que traz o genial título To Kill a Mockingbird, mas falarei sobre seu significado daqui a pouco.

O Livro é dividido em duas partes e contado por Jean Louise Finch, menina de 6 anos órfã de mãe e que age muito mais como um menino, e conhecida como Scout. É todo narrado por ela, o que dá um toque especial e inocente à trama que sob outro ponto de vista poderia ser perturbadora. Ela vive em Maycomb, Alabama, na década de 1930 no sul dos EUA, um dos lugares, na época, mais racistas do mundo. Em sua primeira parte somos apresentados à vida da cidade, ao jeito de sua população, aos mitos e lendas e a maior delas é sobre o vizinho de Scout, popularmente conhecido como Boo Radley, e considerado por todos como um louco que nunca sai de casa de dia desde um incidente de violência ocorrido entre ele e seu pai.

Acompanhamos Scout, seu irmão Jem, de 13 anos, e seu temporário vizinho Dill (livremente baseado em Capote), que só vem visita-los no verão, em suas aventuras, desafiando-se sobre quem consegue chegar mais perto da casa dos Radley, e coisas assim. Até que em um dia, quando o trio tenta dar uma espiada na casa, o pai de Boo dá um tiro pela janela achando tratar-se de um ladrão, e Jem, fugindo, acaba prendendo seu macacão em uma cerca e resolve deixa-lo lá. Depois de um tempo, quando volta para resgatá-lo, ele está dobrado e limpo, como se alguém estivesse à espera de seu dono. À partir daí as crianças começam a notar a aparição de pequenos presentes que são colocados dentro de um buraco de uma árvore que fica na frente da casa dos Radley, e divertem-se divagando sobre a possibilidade de ser Boo quem os está colocando ali.

Porém, tudo isso é interrompido quando um crime choca a cidade: Um negro chamado Tom Robinson é acusado de estuprar uma branca, Mayella Ewell. E antes de você me perguntar como isso afetaria a vida tranquila e inocente de Scout eu já te respondo: Seu pai é um advogado chamado Atticus Finch que é conhecido e adorado por toda a cidade, e ele é quem irá defender Robinson no tribunal. À partir daí a vida da família Finch é abalada por muitas críticas vindas dos moradores de Maycomb, sendo alvos de preconceito quase tanto quanto os próprios negros. Lembrando que Scout tem apenas 6 anos, acompanhamos sua descoberta sobre a podridão humana. Sobre o quanto as pessoas podem ser cegas e imbecis em se tratando propriamente de outras pessoas, e isso por um simples senso-comum que elas têm de que o mundo é dividido entre os sujeitos bons e os ruins: os bons são os brancos e os ruins são os negros. Scout não compreende como isso pode acontecer, pois uma de suas principais figuras maternas é Calpurnia, sua empregada, uma negra da qual ama desde que era um bebê, e algumas das partes divertidas do livro é ver Scout batendo em seus colegas de escola por terem falado mal de seu pai, mesmo sem compreender o que estavam dizendo.

Além do preconceito, o livro fala sobre o amadurecimento das crianças, e na minha concepção, uma de suas mensagens mais fortes é de que o mundo só vai andar quando os adultos pensarem mais como crianças, com sua inocência e pureza.

You never really understand a person until you consider things from his point of view, until you climb into his skin and walk around in it. (Você nunca realmente compreende uma pessoa até considerar as coisas pelo seu ponto de vista, até vestir sua pele e andar por aí com ela, em tradução livre) Pág. 33

Você já percebe que não está lendo um livro de uma autora qualquer no começo, mas quando chega no julgamento de Tom Robinson vê o quanto Harper Lee escreve bem, e é aqui que eu paro de contar a história porque é à partir desse ponto que as grandes reviravoltas da trama começam a acontecer. Com um timing perfeito e personagens de profundidade ímpar, ela consegue deixar uma história que tinha tudo para ser mais uma de o bem sempre vence o mal surpreendente e inovadora. Li o livro em um tempo muito curto simplesmente porque não conseguia largá-lo, e quando acabei precisei de dias e dias antes de escrever essa resenha para organizar meus pensamentos, refletir do jeito certo, pois a história te dá muita coisa para absorver, te faz pensar sobre muitos aspectos da sociedade de uma maneira genial.

No final da história percebemos que o vizinho louco de Scout, Boo Radley, e Tom Robinson têm muito em comum: São pessoas que sofrem pelo preconceito estúpido da sociedade sem nada terem feito. A conclusão sobre Boo é que ele não sai de casa simplesmente por opção, por estar muito mais seguro lá dentro, ele faz isso para se manter distante dos olhos e julgamentos de pessoas que só querem seu mal.

To Kill a Mockingbird é um nome estranho pra quem não leu o livro, O Sol é para Todos, o genérico título dado à versão brasileira faz muito mais sentido em um primeiro contato. Em tradução livre, seria como Matar um Mockingbird, com Mockingbird sendo uma espécie de pássaro que não existe no Brasil. Harper usa esse pássaro para simbolizar tudo de mais belo e inofensivo que existe no mundo. Em uma cena no começo da história, Atticus dá uma espingarda de presente a Jem, e o conselho que vem junto com a arma é o seguinte:

Shoot all the bluejays you want, if you can hit them. But remember its a sin to kill a mockingbird (Atire em todos os bluejays que quiser, se conseguir acertá-los. Mas lembre-se de que é um pecado matar um mockingbird em tradução livre) Pág. 99

E isso já diz tudo. É um pecado matar um Mockingbird. É um pecado atingir algo que não te faz nenhum mal, que só está ali vivendo, sobrevivendo, assim como você. A metáfora sobre o preconceito volta a ser mencionada no final do livro, quando é conectada à um acontecimento impactante da trama, e é aí que você percebe que não poderia haver título melhor para uma história tão boa quanto essa.

O livro foi adaptado para o cinema em 1962 tendo como estrela Gregory Peck no papel de Atticus, trabalho este que o rendeu um Oscar de melhor ator, além de outros dois que o filme ganhou. A adaptação é sensacional, sendo quase tão profunda quanto o livro original de Lee, fiel e com o tom certo em todos os aspectos. Tendo mais de 50 anos de idade, o filme possivelmente pode ter um remake no futuro, pois é uma mania hollywoodiana modernizar as coisas e também pela preguiça das pessoas de ver filmes em preto e branco (tabu esse que já deveria ter sido extinto há muito tempo). Pessoalmente, torço para que deixem o filme como está sem novas adaptações, porque essa antiga está tão boa que se melhorar estraga. Por outro lado, no entanto, um remake era o que influenciaria as editoras brasileiras a relançarem o livro aqui, então nesse aspecto eu fico dividido.

Não preciso nem mencionar o quanto recomendo O Sol é para Todos. Acabei adicionando mais um livro para os meus favoritos (e um filme também!). Mexendo com o emocional e com a concepção mais crua e pura de humanidade que temos, não é à toa que a história de Scout tornou-se um clássico, que com certeza ainda vai tocar muita gente em todas as gerações que estão por vir.
Camille Moraes 14/09/2014minha estante
Perfeita a sua resenha! Você disse tudo que precisa ser dito sobre ele. Com certeza é um dos melhores livros que já li e ocupa um lugar muito especial nesse meu coração. :)


Isabelle.Annie 07/07/2016minha estante
tenho uma pergunta, por ter sido escrito em 1960, é dificil de ler (Em ingles mesmo)?




juliazanini 30/09/2020

Uma história incrível contada do ponto de vista inocente de uma criança crescendo no sul dos estados unidos. O livro também trata de assuntos muito importantes como o racismo. Demorei um pouco pra ler porque achei a linguagem difícil de ler em inglês (gírias e sotaque do sul americano) mas depois me apeguei à história. Vale muito a pena!
comentários(0)comente



g4b5 18/02/2022

eu tinha muito medo de ler esse livro e nao ser tudo o que sempre dizem ser, e sinceramente, nao sei dizer se é mesmo tudo isso, mas que é bom, é.
gostei bastante da escrita e da linguagem, a historia é bem construida (apesar de algumas vezes ficar me perguntando sobre quando iria começar o "plot" da historia. enquanto lia, senti que poderia ler mais 300 narradas por Jean Louise e sua infancia em Maycomb. ver como ela e seu irmao foram criados de uma forma tao diferente de outras crianças e a diferença e atitudes de seu pai e o que sofrem com isso, é até incrivel no contexto do livro.
apesar de ser quase cliche dizer isso, acho que ainda é certo falar sobre o quanto a historia e as atitudes dos personagens, suas opinioes e as consequencias que sofrem são ainda muito atuais.
enfim, gostei bastante do livro e da mensagem/lição que a historia passa, porém ainda nao entendi o que é essa coisa do "kill a mocking bird" lkkkkkkkkkkk
Isabel.Hygino 08/11/2022minha estante
É imperdoável matar um mockingbird porque ele não faz mal a ninguém, apenas canta. No livro, ela faz uma relação entre o pássaro e o acusado, que era inocente e, portanto, seria pecado matá-lo.


g4b5 09/11/2022minha estante
aahhh faz sentido, eu não tinha pensado nisso, não tinha entendido ainda a questão do mockingbird. muito obg!!!




Camila Da Rós 15/10/2023

Em uma visão diferente
Esse livro retrata sobre assuntos importantes, principalmente o racismo, mas de uma forma leve, pelo fato de tudo ser narrado por uma criança. Achei o livro bem interessante por focar essencialmente no desenvolvimento de Scout e Jem! Gostei!!
comentários(0)comente



manuela 08/01/2023

.
simplesmente perfeito e infelizmente muito atual. amo o tópico da infância e adoro o jeito que a autora aborda ! todos deviam ler e a maior conclusão que eu tirei desse livro é que eu quero que o pai dos meus filhos seja que nem o atticus ????
comentários(0)comente



melanieteles 28/08/2023

Um dos livros mais lindos que eu já li e definitivamente um dos meus favoritos. Não me prendeu muito no início e o fim deixa um pouco a desejar, mas a história em si é excepcional. Como operadora do direito, a história pra mim se torna ainda mais significativa. 5/5, sem dúvidas.
Lobita_______ 28/08/2023minha estante
Estou querendo ler esse em inglês também, achou o vocabulário muito complicado?


melanieteles 07/01/2024minha estante
só vi agora seu comentário, desculpa ? não tanto o vocabulário, mas a escrita em si é meio difícil, leva um tempo até acostumar, e eles usam vários termos mais antigos que pra nós não faz tanto sentido




romancejunkie 12/05/2023

Um dos livros mais tristemente lindos da história
Esse livro é a coisa mais linda, triste, dolorosa e fofa que eu leio em muito tempo. É muito triste e atual o que acontece com o Tom por ter um bom coração, e a dor dele e da família é muito palpável. Ao mesmo tempo a história ser contada pela Scout junto do seu irmãozinho Jem e seu "noivo" Dill faz com que o livro seja cercado de momentos muito fofos e engraçado. É uma leitura essencial pra pessoas de qualquer idade, e vai deixar seu coração quentinho e dolorido ao mesmo tempo.
comentários(0)comente



Patricia 16/01/2023

Leitura gostosa e impactante
Esse livro foi realmente muito gostoso de ler.

A simplicidade que a narradora (que é uma criança) traz para o livro é incrível.

Ao narrar acontecimentos importantes da sua vida, Jean Louise nos leva a perceber como o mundo é repleto de preconceito e maldade, mas como também existem muitas pessoas boas lutando todos os dias para criar um mundo melhor para todos.

Os personagens são bem construídos e eu me apaixonei pelo Atticus, o pai da narradora, pois é um homem incorruptível.

Gostei muito de ler este livro e indico para todos. Vale a pena!
comentários(0)comente



Giovana 18/04/2021

To kill a mockingbird é um dos clássicos americanos mais famosos e com razão. Scout e Atticus são personagens únicos e você torce por eles. Achei o inglês do livro um pouco difícil, cheio de regionalismo da região sul dos Estados Unidos e de broken english. Acredito que o livro seja leitura obrigatória para o ensino médio, então existem muitos sites que explicam as passagens do livro, o que achei muito legal. História agridoce, se posso dizer assim. É lindo e triste ver as crianças crescendo e entendendo as injustiças da sociedade. Mais triste ainda é perceber que anos depois ainda vemos diariamente Toms Robinsons sendo mal-tratados e injustiçados. A esperança é a criação e ensinamentos de Atticus e Calpurnia para Scout e Jem, que devem se espelhados para todas as famílias.
comentários(0)comente



Jéssica 12/10/2020

Empatia
Harper Lee mostra como era a sociedade em uma cidade no interior do sul dos Estados Unidos nos anos 1930 pelo olhar de um menina branca, filha de advogado pertencente à elite municipal.
O que torna o livro interessante é o fato de a história ser narrada por uma criança. A franqueza e os questionamentos de Scout tornam evidente o absurdo dos discursos racistas, machistas e preconceituosos presentes na comunidade.
Por esse aspecto, muitos afirmam que o livro é uma defesa da igualdade. Isso, inclusive, é traduzido no título em português: "O sol é para todos".
Porém, na minha leitura, senti que o livro fala, principalmente, sobre a perda da inocência: sobre o momento em que tomamos consciência das contradições presentes nos princípios e valores sociais. É um despertar.
O título original é "To kill a mockingbird", que, em tradução livre significa "Matar uma cotovia" e, em sentido figurado, representa matar um inocente, um pecado.
Ao longo de toda a narrativa, várias inocências são perdidas e vamos tendo uma visão cada vez mais complexa da realidade e dos personagens. E, pra mim, é isso o que torna o livro fascinante e um clássico: a forma como mostra a complexidade da natureza humana e as reflexões que surgem a partir dos conflitos e das contradições. O livro em si é uma crítica social.
A grande lição do livro, a meu ver, é a necessidade de exercício da empatia. Todos somos seres complexos, produtos da nossa educação familiar e da sociedade que vivemos. E uma das formas de entender isso e reduzir o viés dos pré-conceitos é tentar se colocar no lugar do outro.
É maravilhoso! Recomendo!
Américo 12/10/2020minha estante
Eu já pretendia ler esse livro algum dia, mas com sua resenha ele com certeza vai subir na minha lista de prioridades. Obrigado




André Milhorança 25/06/2020

Um passeio entre os mistérios da infância e as responsabilidades da vida adulta
Lembra quando você era criança e o negócio era ficar o maior tempo possível na rua brincando? E você conhecia a vizinhança inteira, e criava lendas urbanas sobre as redondezas, e sabia de todo o cronograma de acontecimentos da rua? Então, "To kill a mockingbird" é contado pela personagem Jean Louise Finch, mais conhecida como Scout, quando ainda era criança.
É a partir da visão e dos mistérios de ser criança que a autora Harper Lee decide contar os acontecimentos recentes em Maycomb. Scout e seu irmão Jem perderam a mãe muito cedo e agora são criados pela babá negra Calpurnia e pelo pai, Atticus Finch. Ele é advogado e, recentemente, foi nomeado para defender o caso de Tom Robinson, um homem negro que foi acusado de um crime.
O romance vencedor do Pulitzer, em 1961, te situa no estado do Alabama, nos EUA, e te mostra como os moradores de Maycomb passam a encarar Atticus de um jeito diferente, por defender um homem negro. As crianças não entendem porque os negros são tratados de maneira diferente apenas por terem pele de tom escuro.
Se você deseja ler um romance que te faz pensar nas boas histórias que você já viveu, em como nossas vidas são afetadas pelo local em que moramos, e como defender nossos princípios e valores faz parte de quem somos, será ótimo ler "To kill a mockingbird". A liberdade de julgamentos trazida pelas crianças me fez pensar que os adultos criam gavetas para tudo! Uma linda obra que discute o racismo de maneira leve e potente.
comentários(0)comente



Anamariamourag 30/06/2020

Uma leitura essencial para qualquer bom leitor! Nos trás diversas discussões importantes do ponto de vista de uma criança, retratada em uma cidadezinha do Alabama, em 1930. Se você está na dúvida, leia!
comentários(0)comente



Lia 19/05/2021

Eu deveria analizar antes de fazer uma resenha
É muito difícil pra mim entender por que os clássicos são clássicos. Este livro, por exemplo, foi indicado por tantas pessoas, e mais uma vez me sinto mal por não gostar tanto quanto acho que deveria. É um livro bom, traz assuntos importantes, gostei do uso da linguagem. Não acho que recomendaria, mas se você quer passar o tempo lendo algo que a maioria identifica como UAU esse livro é bom
Torugho 25/11/2023minha estante
concordo muito, não entendi o que tinha de mais aqui




77 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR