spoiler visualizarSusy 14/05/2024
O primeiro dark romance a gente não esquece, né?
de fato uma das coisas que mais me agradou no livro foi a forma como as pessoas se referiam ao fantasma, mesmo desacreditados, falavam nele como se fosse uma pessoa comum que habita legalmente os aposentos do camarote n°5, hahah, diálogos muito bem desenvolvidos e envolventes também.
por alguma razão, sempre que eu imagino a morada do lago, eu penso na sala comunal da sonserina, com todos os detalhes? acredito que seja um lugar onde Erik gostaria de frequentar tanto quanto sua amada morada.
Sobre a personalidade, acredito fielmente que erik não era culpado de todas as atrocidades que cometeu, não estou de forma alguma justificando os assassinatos e as torturas terríveis, mas digo com sinceridade que a falta de amor o feriu, ele nunca foi beijado pela própria mãe! Erik nunca foi amado, e sentir ser amado por Christine foi como a brisa da primavera após um tenebroso inverno. Deus sabe o quão triste e solitária deve ter sido a vida do pobre homem, e por ser tão vulnerável, criou ao redor de si muros de gelo tão grandes e fortes quanto os que cercam Asgard. Então, não, eu não culpo Erik, se ele pudesse ter sido amado, e criado com o mínimo de carinho (que parece clichê falando assim, mas é absurdamente essencial) tenho certeza de que talvez até pudesse ser um homem bom e amável, porque, no fundo, sinto que era isso que ele queria.
?Pobre e infeliz Érik!
Devemos ter pena dele? Devemos amaldiçoá-lo?
Ele só queria ser igual a todo mundo! Mas era feio demais! E precisou esconder seu gênio ou fazer truques com ele, quando, com um rosto comum, teria sido um dos mais nobres homens da raça humana! Possuía um coração do tamanho do império do mundo e teve, afinal, que se contentar com um porão.
Definitivamente, devemos ter pena do fantasma da Ópera!?.