A Intérprete

A Intérprete Annette Hess




Resenhas - A Intérprete


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Daiana.Maia 25/12/2021

Livro muito bom
Tendo como pano de fundo os julgamentos de Auschwitz, este sucesso internacional de Annette Hess conta uma história arrebatadora sobre uma jovem disposta a enfrentar a família e a sociedade para expor as verdades mais sombrias de sua nação
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Dudu 06/02/2023

Para quem se interessa sobre história alemã no período pós II Guerra Mundial, esse é um romance histórico imprescindível.

O livro aborda muito o sentimento que permeou o consciente coletivo alemão acerca dos crimes cometidos pelos nazistas, principalmente em relação aos campos de concentração. Sentimento este que se alternava entre o desejo pela ignorância e a culpa.

É uma história sensível e relevante, principalmente por propor a reflexão sobre um dos períodos mais sombrios da história da humanidade.
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Márcia 02/09/2020

Marcante!
Uma história muito bem escrita. A autora aborda vários pontos sobre o horror da guerra, tais como, a maldade e frieza dos oficiais alemães; a negação de quem presenciou crueldades, mas por medo, preferiu fingir que não sabia o quê realmente se passava nos campos de concentração; os traumas daqueles que sobreviveram a tamanha atrocidade, e também o sentimento de culpa e necessidade de redenção das gerações que sucederam a esse triste episódio.
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Alessandra.Adams 25/05/2021

Gostei bastante da leitura. Aborda o pós guerra, mostrando que muitos não tiveram escolha senão lutar ou conviver com a barbárie.
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Leila 31/08/2023

A Intérprete, da autora Annette Hess, apresenta-se como um romance ambientado na Alemanha do pós-guerra, em um contexto marcado pelas cicatrizes e memórias da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto. A trama gira em torno de Eva Bruhns, uma jovem tradutora que se vê envolvida em um julgamento de crimes de guerra e, consequentemente, confrontada com dilemas morais e emocionais que a fazem questionar seu próprio papel naqueles eventos sombrios.

O livro aborda temas extremamente complexos e delicados, oferecendo aos leitores uma visão sensível da época pós-guerra na Alemanha, bem como das repercussões psicológicas e morais enfrentadas pelos indivíduos que viveram nesse período. Através dos olhos de Eva, somos levados a explorar as tensões entre o desejo de entender o passado e a necessidade de seguir em frente. A autora habilmente explora os conflitos internos da protagonista, sua busca por respostas e seu confronto com a culpa e a redenção.

No entanto, a leitura é super leve, e eu particularmente não sei se nesse caso é um mérito, rs. Embora o livro trate de temas profundos e sombrios, a narrativa em si não mergulha de maneira tão profunda quanto se poderia esperar. A complexidade dos dilemas éticos e emocionais enfrentados pelos personagens muitas vezes é explorada de forma superficial, o que pode ser tanto um ponto positivo quanto negativo, dependendo das expectativas do leitor (eu particularmente gosto mais da profundidade, confesso).

Por um lado, o livro proporciona uma leitura fluída. A escrita de Annette Hess é gostosinha de ler, permitindo que o leitor mergulhe na história sem sentir o peso avassalador dos horrores do passado. No entanto, essa leveza pode também deixar algumas questões importantes subdesenvolvidas e o impacto emocional da narrativa um tanto diluído.

Enfim, A Intérprete é uma leitura recomendada para aqueles que desejam explorar o pós Segunda Guerra sem serem sobrecarregados por uma narrativa densa e emocionalmente intensa. Para mim serviu para "desocupar a estante" e agora passar o livro pra frente #prontofalei. Simbora pro próximo.
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Mylenarg 30/12/2022

Encontrei esse livro em promoção na americanas e foi o preço que me chamou atenção rsrsrs, mas foi a sinopse q me fez levar para casa, pois o mesmo se passa na época da segunda guerra mundial e q sou fascinada por leituras q abordam esses temas!

De início já me encantei pela escrita da autora, q até então era desconhecida para mim, sabe aquela escrita q te prende do início ao fim? pois foi esse o caso. Porém por ser um livro desconhecido e sem indicação alguma eu não sabia o q esperar dele, mas foi aí q eu me surpreendi com a complexidade desse livro e o quão aborda temas difíceis de serem digeridos; como a violência sofrida pelas vítimas do Holocausto, com fortes relatos de tortura, perda familiar, assim como também a frieza dos nazistas em praticar atos tão desumanos!

A leitura mesmo sendo mt pesada, ela nos emociona bastante, ao ver a protagonista vivenciando de perto tanta crueldade qdo se une a um grupo de promotores na tentativa de condenar os nazistas, com seu papel de intérprete dos poloneses e traduzindo relatos tão chocantes.
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cris.leal 17/04/2020

Sobre a força do passado...
No processo de Auschwitz, que ficou conhecido como "Julgamento de Auschwitz de Frankfurt", a intérprete traduz para o alemão os depoimentos de ex-prisioneiros daquele campo de concentração.

Os relatos das crueldades cometidas pelos nazistas vão ativar antigas memórias da intérprete, interferindo no seu modo de vida. Também nós seremos afetados. É como se estivéssemos sendo preparados para entender as ações da intérprete e os comportamentos daqueles que a cercam.

P.S.: Mesmo que a gente não goste ou não concorde muito com tais ações e comportamentos. ;)
Drica 27/04/2020minha estante
Essa será uma das minhas próximas leituras! Vou me preparar!


cris.leal 28/04/2020minha estante
Boa leitura, Drica! :)


Drica 28/04/2020minha estante
Obrigada!!




Lizandra.Mirelle 31/08/2023

Não superou as expectativas
Tudo que é relacionado a segunda guerra, eu gosto de ler e li livros incríveis, mas este deixou a desejar.
Achei arrastado, do foi ficar mais interessante a partir da parte III e não gostei do final.
Deixou algumas coisas em aberto e sem explicação. Gostei muito de Eva, porém o noivo dela era um personagem chato.
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Stella F.. 05/07/2023

Um mistério instigante
A Intérprete
Annette Hess - 2019 / 272 páginas – Arqueiro

Eva, a protagonista, trabalha como tradutora. Ela está em frente à sua casa (que também é o restaurante da família: A Casa Alemã), as consequências de mais um incêndio que tem ocorrido frequentemente na vizinhança, de carrinhos de bebê. Ela espera pelo namorado Jürgen Schoormann. Os pais de Eva se chamam Ludwig Bruhns e sua mãe, Edith Bruhns. Eva têm dois irmãos, Annegret de 28 anos, enfermeira, e Stefan, uma criança e um cachorro, Purzel.

Jürgen vai ser apresentado aos pais de Eva essa noite. Ele tem uma ótima situação financeira, diferente de Eva que tem uma família bem simples. A casa da família fica no segundo andar, em cima do restaurante. Eva observa Jürgen olhando ao redor, conhecendo o ambiente. Estudou Teologia, mas desistiu. Foi trabalhar nas empresas do pai, porque este está doente, sofre de esclerose e tem uma segunda esposa. Os pais contam sua história e como adquiriram o restaurante. O pai é um ilhéu e a mãe, Edith, sonhava em ser violonista (todos em sua família eram artistas) mas tinha dedos pequenos e como também não pôde ser atriz, foi fazer um curso de hotelaria, onde o casal se conheceu. Jürgen tenta se entrosar com Stepan, conhecendo suas brincadeiras. No meio do jantar, esperando a sobremesa, Eva recebe um telefonema urgente do trabalho. Chegando lá encontra três homens e deve traduzir um depoimento. Mas se enrola e é criticada, ouviu os homens falando que ela era inapta. A princípio Eva pensa ser sobre um acordo, mas era sobre um acontecimento de vinte anos atrás, uma ação criminal que ocorreu em 23 de setembro de 1941. O depoente era Josef Gabor, de Varsóvia. Em um primeiro momento ela fez a tradução errada, e depois ao tentar um novo sentido, descobriu que o assunto era sobre campos de concentração e asfixia por gás.

Eva é convocada para ser tradutora no julgamento de crimes da SS. Seu namorado não gosta da ideia, quer uma noiva que o obedeça, que seja do lar, não seja independente, e seus pais, por algum mistério ficam incomodados quando Eva fala do julgamento. Ela acaba não se apresentando para participar, mas no primeiro dia consegue chegar ao estádio, que foi transformado em tribuna. Ao escutar os relatos acha impossível que tudo isso tenha acontecido. Na saída do tribunal encontra um senhor judeu, que chega à cidade para se "vingar".

Eva agora está traduzindo alguns depoimentos, e fica impressionada com as acusações aos réus, que não mudam suas feições, mesmo sob tantas acusações absurdas e desumanas. Ela ainda não acredita que aqueles réus com cara de gente boa, tenham cometido tantas atrocidades. A própria mulher do acusado mais importante, vive chorando pelos cantos, deve achar que o marido está sendo injustiçado. Eva fica sensibilizada com um testemunho em particular, de Jan Kral. "Kral começou a tremer, como se uma gigante mão invisível o tivesse agarrado e sacudido." (pg. 96) Após começar a participar do julgamento começou a sonhar, e não entender os sonhos, que parecem tão vívidos, como se fossem lembranças de sua vida, assim como nos relatos, ela parece que já esteve nesse campo de concentração de Auschwitz.

Seus pais continuam misteriosos se questionando sobre se deviam falar com Eva. Ficaram muito insatisfeitos com sua escolha de fazer parte desse julgamento. -Ele mora agora em Hamburgo. É comerciante e tem uma loja bem grande. - Como sabe? - Saiu no jornal. E a mulher dele também está na cidade. (pg. 101) Muitas pessoas estão desgostosas de mexer nessa ferida tão antiga.

Annegret, irmã de Eva, é uma enfermeira "exemplar", mas em uma cena eu fiquei bastante desconfiada quando ela despejou um líquido escuro na garganta de um bebê em recuperação. Ele ficou bem e teve alta, após sua mãe ter uma febre puerperal, e não poder amamentar. O bebê foi alimentado por outros meios. Mas o pai da criança ficou desconfiado porque o menino quase morreu de diarreia. Annegret, mais uma vez, está envolvida com um homem casado.

Jürgen resolve pedir a mão de Eva em casamento. Ela fica feliz, mas decepcionada porque ele quer esperar até o casamento para chegar às vias de fato. Ele aproveita a ausência do pai em casa, para levar Eva para sua casa, que é enorme e linda. Continua tentando fazê-la desistir do julgamento, mas ela fica firme. "Havia se apaixonado por sua inocência, por sua pureza, porque ele mesmo não era assim. Que efeito o contato com a maldade teria em Eva? Que efeito teria nele?" (pg. 80) Jürgen fala um pouco de sua mãe falecida e de seu pai comunista que foi preso.

O húngaro Otto Cohn foi finalmente ouvido como testemunha, e conta da perda da sua filha e esposa. Achava que iam ser salvas, mas não. Ele acusa o réu número dezessete de o ter enganado. Foi convocado para uma fila diferente das mulheres, e elas entraram em um caminhão da Cruz Vermelha, e ele se tranquilizou, mas aconteceu o inesperado. Ele foi ao julgamento sujo de propósito. Ao terminar o depoimento saiu porta afora, e causou um acidente e foi hospitalizado.

David Miller, um dos funcionários que faz parte da mesa principal do julgamento, não contou sua história aos colegas de tribunal. Ele não é imparcial, já que a morte do seu irmão que foi da Resistência, o leva diretamente ao campo de concentração.

Eva conhece seus sogros que gostam muito dela, apesar de o jantar ser cheio de infortúnios, já que seu sogro, o sr. Walter estar com sérios problemas de saúde.

Em um dia comum, o réu principal do julgamento resolve entrar no restaurante A Casa Alemã. Eva ao final do dia de julgamento, foi ao quadro com as fotos do campo, e vendo toda a estrutura, teve cada vez mais certeza de que esteve ali. O casal principal do julgamento voltou ao restaurante e reconheceram Eva, e ela percebeu que os pais ficaram paralisados com sua presença, não tinham se dado conta que entraram no restaurante. Quando eles foram à mesa, o homem cuspiu em direção aos pais de Eva. "Eva viu todas as cores sumirem do rosto do pai. Não houve dúvidas de que ele também reconhecera o homem e a mulher." (pg. 161) Em casa foi falado mais uma vez que o pai foi convocado para ser cozinheiro, mas só se fala da Polônia e França, sem alusão ao tal campo de concentração. Eva então resolve fuçar as coisas dos pais, e encontra um desenho de infância, uma casa que ela sempre tem em mente. Cada vez mais desconfiada, resolve olhar escondido os documentos do julgamento onde encontra o nome do pai. Então não era fantasia dela, eles viveram lá. David Miller a observa e acaba descobrindo junto com ela, sua história.

O médico, amante de Annegret, quer se separar de sua esposa para ficar com Annegret, mas ela ri na cara dele, que não há nenhuma possibilidade de ficar com ele, nem com ninguém.

Qual será seu transtorno mental, ou seu trauma de infância, a ponto de ela só ficar com homens casados e ter um comportamento estranho com as crianças no berçário? Por que os pais de Eva nunca comentaram nada com ela sobre o campo de concentração? O que estão escondendo? Por que David Miller tem as pupilas iguais ao do réu, que ele tanto tenta acusar? Foi algum experimento no campo?

Um livro, às vezes um pouco arrastado, principalmente quando fica nas famílias, no namoro, mas bem instigante em relação ao julgamento e às lembranças de Eva. Eu esperava que fosse mais sobre o julgamento do que sobre as outras histórias, mas gostei. Tem um suspense no ar, que me prendeu, e que queria saber logo. Os ganchos são ótimos, mas achei as soluções um pouco fracas.

Interessante a visita dos advogados e da tradutora Eva e funcionário David Miller ao campo de concentração. Lá muitas coisas são esclarecidas, e sentidas. Eva tem mais lembranças, David Miller sofre muito e acaba sumindo, e não fica muito esclarecido o que aconteceu realmente com o personagem. Quando voltam da visita, ocorre o julgamento e para decepção de muitos, as punições são ínfimas, a alegação da maioria é que eles obedeciam a ordens. Poucos tiveram a prisão perpétua. Eva se afasta dos processos, porque sua mãe aparece como testemunha a favor de um réu, muito culpado. Eva fica tão atônita e as justificativas dos pais são fracas de que não podiam fazer nada porque seriam mortos. Eva sai de casa. Resolve voltar à Polônia para ver o "barbeiro" (um prisioneiro que cortava seus cabelos quando ela era criança). Quando ela o visita, ele a trata mal ironizando que no final todos tentam se desculpar, como se isso fosse possível.

Eva e Jurgen ficam juntos. Parece que Jurgen mudou um pouco, após ter feito uma confissão ao pai, de um ato muito feio que cometeu quando a mãe morreu e o pai estava preso.
Mas não sei se era o que eu esperava de uma mulher, até certo ponto independente, ficar com um homem machista. Não fica claro se ele mudou de opinião. Em relação a Annegret descobre-se o que era o líquido escuro que ela dava às crianças. Mas ficou sem ser resolvido. Ela cometeu os erros e sua punição foi se casar com o médico, amante dela, como condição para ele não falar com a direção do hospital.

A autora se baseou no primeiro julgamento de Auschwitz para escrever. Pesquisou os documentos e depoimentos e aproveitou algumas declarações de testemunhas do processo.
Apesar do tema pesado, vi o livro mais como entretenimento.
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Sheilla.Souza 24/09/2021

A intérprete
 Quotes:

"Não é verdade, Jürgen, lá não está a maldade. Ou algum demônio. São pessoas comuns. E esse é o problema.?

"-Eles? Quem eram eles? E vocês? Quem eram vocês? Faziam parte daquilo. Vocês eram como eles! Vocês tornaram aquilo possível. Não mataram, mas permitiram que matassem. Não sei o que é pior.?
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Ludmila 18/02/2021

Um ótimo livro. O texto é bastante fluido e bem escrito e a história é emocionante. Vale a pena!
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Thais.Garrido 08/07/2021

Uma história (muito) atual
Uma história que vemos até hoje, de filhos que carregam a culpa dos pais e cidadãos que carregam a divida de um país.
A autora aborda muito bem as questões relacionadas a vida de pessoas que eram crianças ou que ainda não haviam nascido na época da Segunda Guerra, e que tem que viver com o estigma do erro de outros.
Mas principalmente, a trama reflete se aqueles que atuaram a favor da Alemanha na guerra, mesmo não concordando com o regime nazista e se abstendo de tomar partido em frente as atrocidades, não eram tão culpadas quando aquelas que apertavam o gatilho ou davam as ordens.
Um livro que exalta o poder da escolha e a necessidade de se pronunciar em meio a injustiça.
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nifontana13 21/04/2021

Emocionante, tenso e inesperado. Nos prende na história e nos deixa ansiosos para os próximos acontecimentos. Pena que acaba.
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Felipe 15/06/2020

Intenso, bem escrito e imersivo.
Como disse anteriormente, sinto que nunca havia lido um livro com temática da 2a GM que me fez sentir o sofrimento das vítimas. Muitos livros ficcionais ou com alguns elementos verdadeiros são durante a Guerra. Esse se passa após, 20 anos, mas sobre os fatos do conflito. Me senti dentro do livro; estive com Eva em Varsóvia, no julgamento e com sua família. Arrepiei, como poucos livros, em diversos momentos. Ao fim do livro, meus olhos marejaram, verdadeiramente. Annette escreveu de uma maneira maravilhosa, com elementos verdadeiros misturados aos ficcionais. Em todo o livro existe intensidade e tensão. Nos momentos em que a tensão se desfaz é para outra começar. O final é supreendente, com elementos de revelação, de força, de amor, de perdão. Se você gosta da temática, eu recomendo fortemente.
(terminado em 11/06/20)
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