Obra de autor anônimo. Após assembléia dos sarracenos em Saragoça, o rei Marsílio decide mandar uma embaixada ao rei Carlos Magno, da França, que está ocupando, com seu exército, território espanhol. Os enviados do rei Marsílio levam valiosos presentes ao rei francês, além da promessa de conversão ao cristianismo. Rolando, desconfiando da sinceridade dos pagãos, sugere a Carlos Magno que não dê ouvidos à proposta de paz. Entretanto, é vencido pela maioria e, principalmente, por Ganelão, seu padrasto. Após reunirem-se, Carlos e seus companheiros decidem, por sugestão do padrasto de Rolando, mandar um mensageiro avisar ao rei Marsílio que sua proposta foi aceita. Rolando diz ao rei que a melhor pessoa para desempenhar essa tarefa é Ganelão, que fica enraivecido e jura vingar-se do enteado. Para isso, Ganelão alia-se ao pagãos e planeja uma emboscada para Rolando, sugerindo que o rei volte à França e que Rolando e alguns homens fiquem na retaguarda. Assim, quando Carlos Magno já está bastante adiantado, os pagãos atacam Rolando e seus companheiros em uma batalha sangrenta. Rolando luta como um herói, mas acaba ferido de morte. Ao sentir que não resistirá, ele toca a trompa, chamando pelo rei. Ao ouvir o toque fraco, Carlos percebe que o sobrinho está morrendo e volta para socorrê-lo. Ao chegar encontra-o morto e decide vingar-se. Segue-se, então mais uma batalha sangrenta. Concluída a vingança, acontece o julgamento do traidor. Há um duelo que decide se Ganelão deve ou não ser punido. Ao final, Ganelão é castigado com uma morte bárbara.
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