Este livro significa uma ruptura cultural e epistemológica com o antropocentrismo dominante e "omnífago", ou seja, que devora a tudo e a todos. Alerta para a importância do protagonismo de todos os seres da Terra, mormente o dos vivos, como sujeitos de um mesmo e complexo processo de estruturação-destruturação-reestruturação do ecossistema.Falar em direitos do Planeta pode parecer bizarro, mas a obra demonstra como a compreensão e o respeito a essa nova realidade não significa delírio de "eco-loucos", mas lucidez dos que lutam pela sobrevivência de todos e pela continuidade do processo civilizatório.