A Casa Assombrada

A Casa Assombrada Bezerra de Menezes


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A Casa Assombrada


Espiritismo




Embora não mais neste plano terreno, o cearense Bezerra de Menezes está mais vivo do que nunca. Para se ter uma noção, sua obra será resgatada através da reedição de “A Casa Assombrada”, publicada pela primeira vez há mais de um século.



Com prefácio do cineasta Glauber Filho, o livro serviu de inspiração para o filme “Bezerra de Menezes: O Diário de um Espírita”. A editora que vai “dar luz” novamente ao livro é a “Omni”.



Segundo suas palavras, a republicação do livro tem como objetivo resgatar “essa grande obra de tão ilustre personalidade cearense, a fim de que mais pessoas possam ter acesso aos seus ensinamentos”, salienta.



Luís Sérgio afirma que “A Casa Assombrada”, de Bezerra de Menezes, contempla uma obra de grande riqueza cultural, relatando-nos características regionais, da natureza e dos costumes do Norte e Nordeste de nosso país, e inserindo-nos em um contexto no qual fora bastante conhecedor: o Espiritismo. “A Casa Assombrada, diferente do que o nome sugere, é um romance de agradável leitura e nos relata a história de um casal apaixonado que vive seu amor além da vida”, acrescenta o editor. Conhecedor da obra, Luís Sérgio declara que o livro foi escrito em 1888 e que Bezerra de Menezes conheceu a doutrina espírita no século 19, precisamente em 1875, através do “O livro dos Espíritos”, de Alan Kardec. “Em 1886, proclamava solenemente sua adesão ao Espiritismo, com direito a uma nota publicada pelo jornal ‘O Paiz’ ”, diz.



Sobre o fato da linguagem estar arcaica em relação aos dias atuais, Luís Sérgio explica que a Omni dispõe de profissionais que pesquisaram e buscaram adequar a obra à linguagem atual. “O trabalho exigiu grande dedicação, pois, além de português arcaico, há também expressões em latim, espanhol e inglês”, diz.



De acordo com ele, o objetivo é proporcionar maior entendimento aos leitores, mas sem que haja perda das características peculiares à obra. Luís Sérgio acrescenta que foi feita uma adequação de estilo, com mudanças de ortografia e a criação de um sistema de notas de rodapé para explicar o sentido de algumas palavras que não puderam ser mudadas.



“Foi um processo penoso e demorado que exigiu o empenho de um grupo enorme de profissionais. Algumas palavras foram suprimidas ou substituídas pelo fato de não existirem hoje”, conta o editor e jornalista.



Ele ressalta que o público de leitores que a editora deverá atingir são pessoas que gostam de uma boa literatura. “Apesar de ser um romance espírita, o livro é divertido, tem estilo e bastante consistência intelectual”, pondera.



Como a obra é de 1902, isto é, passaram mais de 100 anos da primeira publicação, os direitos atuais pertencem ao domínio público. Para o mercado, serão feitos 10 mil exemplares. “As pessoas que adquirirem essa obra, serão contempladas com conteúdo de grande teor histórico-cultural”, finaliza.

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