Para Carlos Heitor Cony, que assina as orelhas, "A chuva imóvel marca o melhor momento da obra de seu autor. E mais: é um livro que honra toda a literatura brasileira. O protesto de Campos de Carvalho contra as bombas nucleares, as partículas de estrôncio, o esfacelamento de placentas gêmeas, a morte, os cheiros, os miasmas - tudo a compor, pesada sobre cabeças ocas, a chuva imóvel do nosso tempo - é muito mais que um simples testemunho: é uma confissão. Esta chuva imóvel serei eu que estarei cuspindo. Essa não é apenas a última frase de seu romance. É o primeiro grito de revolta de todo um tempo, de todo um homem. E esse homem não é apenas Campos de Carvalho. Somos todos nós."
Ficção / Literatura Brasileira / Romance