A Cidadania Como Ciência

Está obra foi motivada pelo fato de se entender que a cidadania não deve ser tratada como um mero princípio, fundamento ou palavra trivial usada no cotidiano por aqueles que a resumem como uma mera concessão de direitos e deveres ao cidadão. Nessa inquietude da importância que a cidadania possui no cenário mundial, fez-se sua análise através da perspectiva de considerá-la uma ciência e classificá-la como uma ciência jurídica.
Mesmo com o conteúdo laico adotado na obra, necessário se tornou avaliar a origem histórica da contribuição de Jesus Cristo e suas ações cidadãs que o vinculam a ser visto como o maior cidadão do mundo. Diversos foram os intelectuais precursores da cidadania no campo mundial, entre eles Rousseau, Comenius, Paulo Freire, Milton Santos e Noberto Bobbio.
Há um tópico destinado à verbalização coletiva sobre o grau de importância da cidadania para diversas personalidades conhecidas mundialmente, todos demonstrando preocupação com um mundo melhor: Nelson Mandela, Madonna, Madre Tereza de Calcutá, Gisele Bündchen, Chica da Silva, Jô Soares, Papa João Paulo II, Anitta, Elza Soares, Nísia Floresta, Paulo Coelho e diversos outros.
Aborda-se o resquício da Administração Pública patrimonialista que ainda impera no Brasil, com o enaltecimento de anti-heróis, do "jeitinho" brasileiro, de músicas de cunho preconceituoso, que interferem na formação cidadã e criam males culturais (cultura da esperteza, do negativismo, da vergonha da cidadania e patriotismo, do desperdício, do corporativismo, do nepotismo e outros).
A falta de educação cidadã tem gerado danos sociais e econômicos incalculáveis ao país, como elevadas agressões aos professores, depredação de bens públicos e acidentes de trânsito.
Vários projetos exitosos têm se destacado na educação para a cidadania, principalmente o surgido no Rio Grande do Norte, em 2013, denominado de Programa Brasileiro de Educação Cidadã – PROBEC.

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