A prosa é envolvente e cheia de descrições peculiares, típicas de Zafón, para quem o amanhecer “ensanguenta de escarlate o horizonte”. Os temas explorados são igualmente angustiantes: a injustiça do destino, a fugacidade da vida. As histórias se conectam não só pelo tom taciturno, mas também pelo cenário: Barcelona, cidade pela qual o autor era apaixonado. Ao contrário do comum retrato feito da “cidade de prodígios”, assim chamada por Eduardo Mendoza em seu livro homônimo, a Barcelona ...
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