A forma como educadores e arquitetos limitam ou obstruem o uso do espaço de parques e escolas destinados às crianças das camadas populares reflete o processo de dominação sobre a criança na sociedade atual. A autora denuncia esse tratamento, voltado para a formação de adultos domesticados.
Apresenta situações reais ocorridas em São Paulo em anos recentes e mostra ser o discurso pedagógico do século XX incapaz de alterar as relações autoritárias do adulto com a criança, expressas na construção e uso dos espaços educativos.