Romance de ficção científica do Pai da Ficção Científica Brasileira. Trata a respeito da existência de uma civilização perdida, descendente dos atlantes, descoberta no interior da Amazônia: '(...) é na década de 1940 que surgiria o primeiro escritor brasileiro de ficção científica de fato: (...) [Jeronymo Monteiro] especula sobre uma eventual civilização antiga na região do Alto Xingu, retomando o tema e a linha de "O irmão do Diabo -- A narrativa de Walter Baron", de 1932, relançado em 73 pelo Clube do Livro com o título de O Ouro de Manoa. Esta obra é claramente inspirada nos ingleses Conan Doyle (1859-1930) – não o de Sherlock Holmes, que serviria de modelo para as histórias do detetive Dick Peter, mas da série de aventuras com o Professor Challenger, iniciadas em O Mundo Perdido –; H. Rider Haggard (1856-1925), e principalmente Fawcett, o coronel aventureiro desaparecido nas selvas do Mato Grosso em 1925 quando procurava por uma cidade perdida – a própria Atlântida ou o Eldorado.
Curiosamente, apesar de recheado de grandes doses de inventividade e fantasia, A cidade perdida acabou dando uma contribuição legítima à arqueologia e chegou até a servir de referência para muitos pesquisadores. Renato Castelo Branco, por exemplo, cita-o na bibliografia de seu Pré-história brasileira: fatos e lendas (Quatro Artes Ed., SP, 1971), dedicado à memória de… Jeronymo Monteiro.
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http://jornalivros.com.br/2009/05/jeronymo-monteiro-o-pai-da-ficcao-cientifica-brasileira/
http://jeronymomonteiro.wordpress.com/2015/07/27/o-ouro-de-manoa/
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