A Controvérsia do Planejamento na Economia Brasileira

A Controvérsia do Planejamento na Economia Brasileira Eugênio Gudin


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A Controvérsia do Planejamento na Economia Brasileira


Coletânea da polêmica Simonsen x Gudin, desencadeada com as primeiras propostas formais de planejam...




O tema do planejamento estratégico, seis décadas e meia após a controvérsia Roberto Simonsen X Eugênio Gudin, ainda é de grande atualidade.


Na verdade, havia uma dupla controvérsia – planejamento/industrialização. Basta lembrar que o Governo FHC nunca se definiu em favor de uma política industrial Era a dúvida hamletiana, que se prolongou até o final do segundo mandato.
Por outro lado, a necessidade do planejamento estratégico é hoje reconhecida pelas
melhores empresas brasileiras.


E o governo Lula criou uma Secretaria de Assuntos Estratégicos, que no momento
está voltada para o tema “Brasil, 2022”, ou seja, uma visão de como estará o país na altura do bicentenário da Independência.


Então, devemos recordar que a controvérsia havida em 1944/ 1945 era, na verdade dupla: planificação da economia brasileira – a face explícita. Mas, por trás,
uma discussão, implícita, sobre o que realmente caracterizava o modelo brasileiro
de desenvolvimento – ou seja, qual era o seu motor. E isso coloca em destaque o
papel da industrialização.




O prof. Gudin abordou o assunto, diretamente, num artigo com o título “Indutrialização panacéia”. “A industrialização per se não assegura de forma alguma um aumento da renda real per capita... Mas se a industrialização se processa com mão de obra que se tornou supérflua no setor agrícola (grifo nosso), por melhoria de sua produtividade, e se ela dispõe da capacidade técnica e administrativa
para uma produção eficiente, não há dúvida de que ela representa um excelente elemento de reforço estrutural da economia e dos países de produção primária”.




O contexto: questões básicas a responder




É importante trazer à tona o contexto histórico em que se situava a controvérsia, se realmente queremos entendê-la. Para isso, cremos necessário dar resposta a três questões básicas:




• Por que o Brasil não foi um país retardatário à Revolução Industrial no
Século XIX, como os Estados Unidos, e só o foi no século XX, a partir da década de 30?


• Como o Brasil reagiu à Grande Depressão dos anos 1930, que destruiu
o nosso modelo agroexportador?


• Por que o Estado brasileiro, na altura de 1944, estava tão envolvido na
temática planejamento/ industrialização?

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Marcelo Catanho
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30/07/2014 00:11:38

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