“Já Afonso de Albuquerque dizia a d. Manuel o Venturoso que os piores inimigos da Coroa eram seus próprios funcionários. E quando d. João VI consultou o padre Vieira sobre a conveniência de dividir as terras do Maranhão – Pará em dois governos, o jesuíta limitou-se a sugerir que se deixasse as coisas como estavam, visto que um ladrão num cargo público é mal menor que dois.”
Retomando a trajetória da corrupção brasileira desde as origens, este livro vem caminhando através do Brasil colônia, do Império, da República Velha, do Estado Novo, até o recente regime militar. Políticos, aventureiros, militares e varões ilustres se revezam em cena, ser esquecer os contraventores de hoje e, sobretudo, os negreiros de ontem, que mandaram e desmandaram neste país.