A Crença dos Ladrões

Samuel Canoby, espécie de alter ego do autor, foi abandonado pelos pais e vive com os avós pobres. De vez em quando passa alguns dias com a outra avó, num acampamento de ciganos descendentes de egípcios. Daí surge seu interesse pela egiptologia e, junto com seu colega Abel, cria um mundo fictício, onde o Egito e a França se confundem. NESTE CENÁRIO PRÓXIMO DE DICKENS, O AUTOR FABRICA UM TEXTO MODERNO E PALPITANTE.
MICHAEL CHAILLOU CONSTRÓI UMA NARRATIVA QUE MAIS SE PARECE COM O RELATO DE UM SONHO: AS IMAGENS SÃO FANTÁSTICAS E ABUNDANTES E AS PALAVRAS DÃO CAMBALHOTAS, ENROSCAM-SE,INVERTEM-SE, CONTAMINAM-SE- PARA FASCÍNIO DO LEITOR.
O LIVRO GANHOU O PRÊMIO VITET,DA ACADEMIA FRANCESA,MEDALHA DE PRATA EM 1989.