A Divina Comédia, obra-prima de Dante Alighieri (1265-1321), fundadora da literartura de língua italiana e o mais completo compêndio sobre a civilização da época medieval, foi escrita entre 1310 e 1321, os últimos dez anos da vida do autor. Dante encontrava-se exilado da sua cidade natal, Florença, devido a rixas e ódios políticos. Em vida, nunca mais pode pisar novamente em solo florentino, sob pena de morte, mas na sua arte, pintou a si próprio como um peregrino que, conhecendo o inferno e o purgatório, atinge o paraíso. Toda a obra é habitada pela figura luminosa de Beatriz, a menina que o poeta conheceu quando criança e que lhe permaneceu como símbolo da pureza.
Esta versão em prosa do poema narrativo facilita a leitura do grande clássico, mantendo o brilho e a força criativa do mundo tal qual visto por Dante. Petrarca, Boccacio, Chaucer, Shelley, Dante Gabriel Rossetti, Yeats, James Joyce, Ezra Pound, T. S. Eliot, Jorge Luis Borges e Samuel Beckett são alguns dos escritores que mais sofreram influência da Divina comédia. Segundo Italo Calvino, um livro para ser lido e relido.
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