A educação inclusiva na formação docente para o ensino superior: Análise dos resultados diante dos documentos observados nos capítulos 1 e 2

A educação inclusiva na formação docente para o ensino superior: Análise dos resultados diante dos documentos observados nos capítulos 1 e 2 Romulo Renato Cruz Santana...


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Na caminhada pela educação, todos os seres humanos trilham diversos percursos, encontram barreiras, se deparam com limites, superam obstáculos.

Abro essa apresentação lançando mão das palavras de Charles Chaplin, ao pontuar:

“Pensamos demasiadamente e sentimos muito pouco. Necessitamos mais de humildade que de máquinas. Mais de bondade e ternura que de inteligência. Sem isso, a vida se tornará violenta e tudo se perderá”.

Nas palavras, frases, parágrafos, laudas que me proponho escrever essa apresentação, sinto a necessidade de dizer ao público leitor dessa obra que já faz mais de trinta anos que estamos lutando pela promoção de uma escola inclusiva que olha para o outro, para o diferente, que abraça a diversidade na pluralidade.

Preciso pontuar que durante séculos as pessoas com deficiência passaram pelos mais diversos processos de estereótipos, exclusões sociais, marginalização, discriminação, preconceitos e estigmas. Marginalizar foi ao longo dos tempos uma marca perversa da sociedade que não valoriza as diferenças.

Já faz três décadas que estamos discutindo a inclusão das pessoas com deficiência nos diversos espaços sociais, culturais e por assim dizer, formativos.

Não obstante, não basta incluir nos bancos escolares as pessoas com deficiência, rechear as estatísticas governamentais, alimentar dados do INEP. Para isso, necessitamos de adaptar as escolas, promover acessibilidade arquitetônicas, romper com as barreiras comunicacionais, sistêmico-pedagógicas e atitudinais que ainda perduram no sistema educacional brasileiro.

Na nossa concepção, a promoção da inclusão escolar das pessoas com deficiência passa necessariamente por um processo da maior relevância, o da formação de professores. Sem formação seguramente não conseguimos incluir os diferentes que estão perfilados nos bancos escolares em todas as etapas.

Nesses excertos de texto, pensamos que ao escrever essa dissertação, Romulo Renato quiz mostrar ao público leitor que a formação docente é sem sombra de dúvidas elemento essencial para que possamos promover a inclusão escolar de todas as pessoas, independente se essas são ou estão em situação de deficiência e ou mobilidade reduzida.

Nessa dissertação, ora apresentada como uma obra a ser apreciada pelos simpatizantes da inclusão escolar, professores que atuam na educação especial em uma

perspectiva inclusiva, gestores que se propõe implementar ações includentes nas escolas, Romulo enfatiza a formação docente como um dos pilares para a promoção da inclusão.

O autor, em parceria com seu orientador/coautor dessa obra, profissional com deficiência visual, insistem em dizer que educação é um direito de cidadania, não importando nível socioeconômico, cultural que as pessoas vivem.

Um dos pontos que o autor faz questão de defender nessa obra é a formação docente no ensino superior, uma vez que está nesse espaço a possibilidade de garantir preparação, qualificação e habilitação aos professores, seja na formação inicial, seja ainda na formação continuada.

Não concluímos aqui. Não é possível concluir algo que sempre poderá ser transformado. Nossas expectativas, do autor e coautor dessa obra são as de que o sistema educacional brasileiro se evolua, se modifique, se torne includente para todas as pessoas que acessam à escola. Pessoas essas que compõe a esteira da exclusão social, da marginalização econômica, enfim, que estão contidas no mundo das diferenças, aqui representadas por negros, indígenas, quilombolas, estudantes da escola pública e pessoas com deficiência, ainda aliadas de direitos sociais.

Na nossa concepção, enquanto autor e coautor dessa obra concordamos com Boa Ventura de Souza Santos, ao afirmar que “Temos o direito de ser igual, quando a diferença nos inferioriza; temos o direito de ser diferente, quando a igualdade nos descaracteriza”.

Educação / Literatura Brasileira / Não-ficção

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