"(...) Uma impressionante contribuição ao novo pensamento." John Gray, The Independent;
"Um livro extremamente importante." The Guardian;
"(...) Uma admirável experiência para abrir nossa mente a novas possibilidades e esferas de debate." Daily Telegraph;
Joseph Stiglitz, ganhador do Prêmio Nobel de Economia, sempre repete que o FMI - ao impor políticas destinadas a ajudar, não as economias dos países pobres, mas os bancos privados e especuladores financeiros dos países ricos - desestabilizou taxas cambiais, exacerbou os problemas da balança de pagamentos e levou países a mergulhar no endividamento e na recessão. Destruiu assim empregos e renda de dezenas de milhões de trabalhadores. Com os países pobres afundando em dívidas e desastres sociais, o mundo tem sido gerido por organismos como o FMI, o Banco Mundial e a OMC, que terminam por delegar a executivos a manipulação das decisões estratégicas que afetam os mecanismos que controlam guerra, paz, débitos, desenvolvimento e comércio internacional.
Além de enfatizar a necessidade de mudanças neste cenário, George Monbiot mostra como transformá-lo. Em A Era do Consenso ele encadeia uma série de propostas que o qualificam como um dos mais importantes nomes no movimento de justiça global. As propostas de Monbiot partem de quatro grandes projetos: um parlamento mundial eleito democraticamente; uma Assembleia Geral das Nações Unidas democratizada, capaz de absorver os poderes do Conselho de Segurança da ONU; uma Câmara de compensação internacional; uma Organização do Comércio Justo, que coíba os ricos e emancipe os pobres.
O autor apresenta detalhadas discussões sobre uma nova arquitetura de um sistema comercial justo, o funcionamento de um parlamento mundial, e como as nações do Terceiro Mundo podem usar sua dívida para obter mudanças reais no sistema financeiro. Este manifesto para uma nova ordem mundial oferece uma defesa da democracia a partir de uma perspectiva global, com um singular entendimento sobre o poder, argumentando que "tudo já foi globalizado, exceto o nosso consenso".
Sociologia